quinta-feira, 31 de março de 2011

Ela não quebra... mas funciona!

Ao contrário do que o nome popular diz, o chá de quebra-pedra não funciona exatamente quebrando as pedras nos rins. Na verdade a planta conhecida como quebra-pedra (Phyllantus niruri) evita que os cálculos se formem e relaxa o sistema urinário, o que ajuda a expeli-los. Pelo menos é isso que foi comprovado no estudo realizado pela química Ana Maria Freitas, do departamento de Nefrologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A pesquisa constatou que o chá de quebra-pedra reduz a adesão de cristais de oxalato de cálcio às paredes do túbulo renal. Durante dois anos o Phyllantus niruri foi ministrado a 58 ratos na forma de pó, para que os componentes não fossem alterados. Pequenas pedras de oxalato de cálcio foram implantadas na bexiga das cobaias, divididas em dois grupos. Um deles tomou a substância diariamente, enquanto o outro ingeria apenas água. Após 42 dias os animais que não tomavam o medicamento formaram uma média de 12 pedras, com cerca de 0,18 g cada. Os demais apresentaram apenas três cálculos, de aproximadamente 0,02 g.

A análise das pedras indicou que o chá impede a aderência de macromoléculas aos cristais de oxalato de cálcio porque reverte sua polaridade. "Os cristais se prendem à parede celular porque há uma atração elétrica entre ambos", a química esclarece. "Os cristais têm carga positiva, e a parede celular, negativa. O Phyllantus niruri parece mudar a polaridade da carga dos cristais, e inibir assim sua adesão ao túbulo renal". O chá também relaxa o sistema urinário, o que facilita a expulsão dos cálculos.


terça-feira, 22 de março de 2011

Temperos fresquinhos e saudáveis sem sair de casa!

Esta dica é para quem já leu o post anterior e descobriu o quanto pode ser saudável e divertido cultivar seus próprios temperos em casa:
Na www.lojadojardim.com você encontra a Mini Horta Jardim de Flores - um kit muito prático e charmoso para você cultivar 8 tipos de ervas diferentes: desde a básica salsinha até o exótico aneto.
Faça o link e veja:

O poder dos temperos

Eles estão em toda feira, em qualquer mercado, mas podem facilmente ser cultivados em casa, em um cantinho da cozinha e até na sacada do apartamento.
Facil, né? Mas nem sempre foi assim! Os temperos e especiarias foram muito disputados, cobiçados e já tiveram seu peso cotados em ouro. Foi no tempo dos descobrimentos, quando os temperos serviam para conservar os alimentos, numa época em que refrigeração era algo impensável.
Hoje, mais do que nunca, a ciência confirma o imenso valor das ervas. E na raiz de toda essa descoberta está a sabedoria popular. A salsinha, o coentro, o manjericão e outras ervas que já se tornaram ingredientes tradicionais para realçar e dar mais sabor aos alimentos, estão sendo alvo de estudos científicos que comprovam que os seus poderes vão mais além e trazem vários benefícios à saúde.

O alecrim, por exemplo, pode ajudar a combater o vírus da gripe, segundo recente estudo realizado pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de S. Paulo (USP). A salsa pode auxiliar a afinar o sangue, melhorar a circulação e evitar a formação de trombos. A cebolinha - parente da cebola e do alho - possui propriedades bactericidas, ajuda a controlar a pressão arterial, contém as vitaminas A e C e seu aroma estimula a liberação de sucos digestivos. O coentro contém três flavonóides antioxidantes e óleos essenciais que ajudam na digestão e têm propriedades bactericida e fungicida: são eles o linalol, o pineno e o terpinino.

O manjericão contem monoterpenos com propriedades antioxidantes, ajuda na digestão, alivia cólicas e diminui a formação de gases; tudo isso graças ao eugenol, que é bom também para dores musculares. O orégano é rico em antioxidantes, tem muito cálcio e um óleo essencial com propriedades fungicidas que estimulam o sistema imunológico, melhoram a digestão e o trato respiratório. Já o tomilho é digestivo, contem óleos voláteis, entre eles o timol, que fortalece o sistema imune e tem ação bactericida, fungicida e antiviral.

Isso sem falar nas pimentas, ricas numa substância chamada capsaicina, que é usada para tratar vários tipos de dores. É um potente vasodilatador e descongestionante. A capsaicina não apenas melhora a dor, mas também libera endorfinas no cérebro. Também é uma fonte natural de vitaminas A e C.

As pesquisas são unânimes no seguinte ponto: todos os temperos contem antioxidantes - substâncias que combatem os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento do corpo.
Segundo a prof. Glaucia Pastore, cientista em alimentos da Unicamp, quando se trata de compostos bioativos presentes nas plantas, mais importante que a dose é a constância, então o que vale mesmo não é a quantidade mas sim que todos os dias a gente possa fazer uso das ervas e temperos em nossa alimentação. Os benefícios serão enormes, mais ainda se levarmos em consideração que as ervas também podem ser usadas para diminuir a quantidade de sal usada no preparo dos alimentos.

Então, que tal arregaçar as mangas e cultivar seus próprios temperos em casa, de forma prática, sem agrotóxicos e com muito charme?

Veja as opções disponíveis na:





segunda-feira, 21 de março de 2011

Camomila, erva-doce e chá verde são bons para a pele

Alguns ingredientes caseiros bons para pele são unanimidades entre os especialistas. É o caso dos chás, principalmente o chá verde e o de camomila. “A camomila tem efeito calmante e ameniza irritações”, diz o dermatologista Murilo Drummond. “A camomila é rica em alfa-bisabolol, princípio ativo que acalma a pele. Eu indico para ser utilizada após procedimentos dermatológicos, como laser ou peelings. Além disso, tem poder de hidratação e não traz risco de alergias. Pode ser usada diariamente, o chá geladinho é melhor ainda, porque ainda traz a sensação de frescor”, complementa a médica Mônica Aribi.
“O chá verde combinado ao mel é eficaz para amenizar aspecto de cansaço. O chá verde puro também tem poder de hidratar a pele e amenizar a ação de radicais livres. Tem boa penetração e pouco risco de trazer dermatites de contacto à pele. A única desvantagem é que seu efeito dura pouco, pois é muito volátil e vale salientar que ele não tem a capacidade de amenizar manchas, como muita gente pensa”, diz Mônica.
“O chá verde aplicado na pele, assim como o ingerido, aumenta as defesas, tornando a cútis mais resistente e menos vulnerável aos desgastes”, lembra ainda Roseli Siqueira, que enfatiza os benefícios da erva-doce: “Todas as nossas atitudes refletem no desgaste da pele: má alimentação, estresse, exposição excessiva à poluição, excesso de sol e acúmulo de química causado pelo uso diário de cremes e protetor solar. Então é preciso amenizar esses efeitos, mantendo a pele sempre limpa e livre de toxinas. Para isso o chá de erva doce é o mais eficaz, pois tem propriedades desintoxicantes”, afirma a esteticista, que faz um último alerta: “É preciso tomar cuidado.
Sobre os olhos, como compressas, só se pode usar chá de camomila ou chá verde. Outros tipos de chá podem ser estimulantes e deixar a região dos olhos irritada”, finaliza.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Poderosas ervas emagrecedoras

Certas ervas auxiliam em dietas de emagrecimento, são desintoxicantes, digestivas, diuréticas ou calmantes. São estas ervas que podem nos render ótimos emagrecedores.

"As plantas desenvolveram ao longo de sua evolução um arsenal de substâncias que servem para defender sua própria existência". A afirmação do químico Benjamin Guilbert, da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, nos leva a pensar que, por isso, muitas plantas ajudam o homem a se defender daquilo que pode prejudicar sua saúde. Segundo os especialistas, o uso de ervas medicinais é tão antigo quanto a raça humana.
As pesquisas realizadas com ervas, até o momento, geralmente confirmam os usos tradicionais das plantas. Pena que ainda se conhece muito pouco sobre elas: o Brasil tem mais de 100 mil espécies vegetais e apenas 1% delas foi estudada sob o ponto de vista medicinal. Mas, daquelas que temos informações, há muito o que se aproveitar.
Certas ervas, por exemplo, auxiliam em dietas de emagrecimento, são desintoxicantes, digestivas, diuréticas ou calmantes. São estas ervas que podem nos render ótimos chás emagrecedores. "Quando imersas em água quente, liberam princípios ativos que agem no metabolismo, regulando suas atividades e acelerando o processo de emagrecimento", diz Gino Françozo (SP), especialista em medicina ortomolecular e Ph.D. no estudo de chás. "Na minha prática clínica, tenho observado que o principal papel de algumas ervas é regular o organismo e, assim, pôr um fim no desequilíbrio que ocasiona o aumento de peso".
Outro especialista que revela os poderes das ervas nas dietas de emagrecimento é o fitoterapeuta Alexandro Botsaris (RJ), para quem o efeito redutor das ervas provém especialmente da sensação de saciedade que elas provocam. "Determinados tipos são ricos em fibras solúveis e, por isso, absorvem muita água, formando um tipo de gel que, ao cair no estômago e no intestino, preenche os espaços, dando a impressão de volume, de barriga cheia. Daí, a pessoa sente menos fome". Além disso, alguns chás, por serem diuréticos, ajudam na perda de peso: "ao promoverem a drenagem de líquidos das células, diminuem o peso corporal e, conseqüentemente, abaixam o ponteiro da balança".
Apesar de ouvir de nossas avós que "aquele chazinho faz milagre", não se engane: não basta tomar chás o dia inteiro e se entupir com uma alimentação rica em gorduras e doces. Os chás jamais devem substituir uma dieta equilibrada e os exercícios físicos, fundamentais num processo de perda de peso. Portanto, quem deseja usufruir os poderes das ervas para emagrecer, pode adotar desde já uma dieta pobre em açúcares e gorduras, uma atividade aeróbica (pode ser caminhada ou bicicleta, por exemplo) e a ingestão diárias de chás de algumas ervas muito especiais capazes de ajudar a reduzir o apetite, estimular a circulação sangüínea, ativar o metabolismo, prevenir o depósito de gordura nas artérias e evitar a retenção de líquidos. O ideal é tomar o chazinho 15 minutos antes de cada refeição ou lanche.
Conheça algumas opções:

DIURÉTICAS
CAVALINHA (Equistem arvense), DENTE-DE-LEÃO (Taraxacum officinalis), ABACATEIRO (Persea americana), QUEBRA-PEDRA (Phyllantus niruri), CABELO DE MILHO (Zea mays), SABUGUEIRO (Sambucus nigra).
Auxiliam contra: Retenção de líquidos.

DIGESTIVASCÁSCARA-SAGRADA (Rhamnus purshiana), CHAPÉU-DE-COURO (Echinodorus macrophyllus), ZEDOÁRIA (Curcuma zedoaria), HIBISCO (Hibiscus sabdarifa), PSYlLIUM (Plantago psyllium), FUCUS (Fucus vesiculosus).
Auxiliam contra: Prisão de ventre. Essas ervas regulam as atividades do fígado. Assim, a bílis, produzida por esse órgão, passa a quebrar a gordura em moléculas menores, facilitando sua absorção pelo intestino. Alimentos "pesados", como carnes e gorduras não ficam parados no estômago causando sensação de estufamento e azia.

DESINTOXICANTES
ALFAFA (Mendicago sativa), BUGRE ou CHÁ-DE-BUGRE (Casearia sylvestris), SALSAPARRILHA (Smilax sp), CHÁ VERDE (Camellia sinensis), ESPINHEIRA-SANTA (Maytenus ilicifolia), BARDANA (Arctium lappa).
Auxiliam contra: Toxinas. Captam as toxinas (substâncias responsáveis por desequilibrar as funções das células e ocasionar o aumento de peso) e tratam de eliminá-las através da urina, do suor ou das fezes.

CALMANTES
ALECRIM (Rosmarinus officinalis), CAPIM-LIMÃO OU CAPIM-CIDREIRA(Cymbopogon citratus), HORTELÃ (Mentha piperita), MELISSA (Melissa officinalis), CAMOMILA (Matricaria chamomile), JASMIM (Jaminum officinalis), MULUNGU (Erythrina mulungu).
Auxiliam contra: Ansiedade. As ervas interferem no sistema nervoso, trazendo sensação de tranqüilidade e calma. E isso é ótimo para evitar a compulsão.

EMAGRECEDORES
ALFAFA (Mendicago sativa), CAVALINHA (Equistem arvense), CANA-DO-BREJO (Costus spicatus), CARQUEJA (Baccharis trimera), CAPIM-LIMÃO OU CAPIM-CIDREIRA (Cymbopogon citratus), GRAVIOLA (Anona muricata).
Auxiliam contra:
Obesidade. Atuam nos rins, fígado e intestino, regulando as atividades desses órgãos e acelerando o metabolismo. Agem na quebra dos lipídios, que são eliminados pelas fezes. Algumas dessas ervas também têm efeito laxativo.

Atenção para estas dicas:
· Usadas de forma errada, as ervas podem apresentar grau de toxicidade alto.
· Grávidas e lactantes jamais devem ingerir qualquer chá sem antes consultar seu médico. O mesmo vale para portadores de moléstias graves ou em tratamentos com medicamentos especiais.
· Não é recomendável fazer uso contínuo dos chás, evitando assim transtornos no metabolismo. Chás do tipo laxante, por exemplo, em excesso, podem provocar desidratação. O ideal é tomar por 30 dias, fazer uma pausa de uma semana e voltar a consumir uma outra erva do grupo
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quarta-feira, 2 de março de 2011

Muita calma, com Melissa...

Conhecida popularmente como melissa, erva-cidreira verdadeira, melissa romana ou chá da França, a Melissa officinalis é comumente confundida com outra erva, também medicinal.
No Brasil, existem inúmeras plantas conhecidas pelo nome comum de "erva-cidreira", mas é com uma outra erva medicinal - o capim-limão ou "lemon-grass" (Cymbopogon citratus) - que a confusão é maior. Existem até folhas secas de capim-limão embaladas e comercializadas com o nome de erva-cidreira, para o preparo de chás calmantes. Na verdade, os pesquisadores têm estudado as propriedades medicinais do capim-limão para amenizar problemas digestivos. Calmante mesmo é a melissa.Para acabar de vez com a confusão, é só observar as duas plantas, pois elas são bem diferentes: enquanto o capim-limão apresenta folhas estreitas, longas e lanceoladas, a melissa produz folhas grandes, ovais, pecioladas, serrilhadas e com nervuras salientes.
Na aromaterapia, ela alivia as tensões e, juntamente com rosa e o neróli, é um dos óleos atuantes nas vibrações ligadas ao coração. Acredita-se que a melissa apresenta inúmeras propriedades medicinais: é usada para diminuir gases e cólicas, estimula a transpiração, é calmante, sedativa, digestiva, age contra a insônia, enxaqueca, tensão nervosa, ansiedade e ajuda nos casos de traumatismo emocional.
As folhas frescas da melissa são utilizadas para preparar o "álcool de melissa composto", obtido por destilação das folhas e outros materiais aromáticos (canela, cidra, etc.), com álcool mais ou menos diluído. Em alguns locais, este preparado também é conhecido como "água de melissa".

 Melissa officinalis

E para quem acredita nos poderes calmantes desta planta, não custa nada experimentar um relaxante banho com folhas de melissa: faça uma infusão com folhas e flores de melissa em um litro de água e despeje numa banheira ou deixe a infusão amornar e use-a no final do banho de chuveiro. Além de calmante, você terá um delicioso banho perfumado!


Você conhece a planta da Pholia Negra?

Primeiro foi a Pholia Magra, - nome comercial de um fitoterápico que causou alvoroço como emagrecedor e chegou a ser batizado de “erva anti-barriga”. Apesar de febre nos Estados Unidos e em muitos países da Europa, a Pholia Magra é fabricada a partir do extrato de uma planta brasileiríssima: a Cordia ecalyculata Vell. ou Cordia salicifolia. No Brasil, esta espécie vegetal ocorre desde o estado de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, sendo encontrada também em Brasília e no Acre. Popularmente ela é conhecida como porangaba, cafezinho, café-do-mato, chá-de-frade e louro-salgueiro.
Depois da popularidade da Pholia Magra, eis que outra Pholia tem chamado a atenção e roubado a cena. Desta vez é a Pholia Negra – também nome comercial (TM) de um fitoterápico derivado do extrato concentrado de uma planta que, segundo várias fontes, tem origem indígena e é usada há séculos.
Sim, provavelmente você conhece a planta da Pholia Negra. Ela atende pelo nome científico de Ilex paraguariensis e é ninguém menos que a conhecida erva-mate!
Originária do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, a erva mate recebe muitos nomes populares, entre eles, erveira, erva, erva-verdadeira, erva-congonha, erva-chimarrão, , chá-dos-jesuítas, chá-das-missões, congonha-das-missões, congonheira, mate-legítimo, mate-verdadeiro, chimarrão, tereré, tererê, chá verde nacional ou simplesmente mate. Quanto ao nome científico, são aceitas sinonímias: Ilex curitibensis Miers., Ilex domestica Reiss., Ilex mate St. Hill., Ilex sorbilis Reiss., Ilex vestita Reiss. e Ilex theaezans Bonpl.  Já para os índios, a erva mate tinha nomes como caá, caá-caati, caá-emi, caá-ete, caá-meriduvi, caá-ti, caá-yara e caá-yarií.

Propriedades
Um dos primeiros estudos científicos mais detalhados sobre as propriedades da erva-mate em terras brasileiras foi realizado por Joaquim Monteiro Caminhoá, professor de Botânica Médica, que o publicou em fascículos, entre 1877 e 1884.
Por ser uma planta de composição química complexa, a Ilex paraguariensis tem sido alvo constante de estudos e novas descobertas. Além do que já se conhece, as pesquisas têm indicado grandes surpresas com relação a esta planta. 

Atualmente, sabe-se que a erva mate contém várias substâncias bioativas. A planta contém alcalóides (cafeína, metilxantina, teofilina e teobromina), taninos (ácidos fólico e caféico), vitaminas (A, B1, B2, C e E), sais minerais (alumínio, cálcio, fósforo, ferro, magnésio, manganês e potássio), aminoácidos essenciais, glicídios, lipídios, além de celulose, dextrina, sacarina e gomas. Muitos especialistas são unânimes em afirmar que a erva-mate pode ser considerada um alimento quase completo, pois contém a maioria dos nutrientes necessários ao organismo.
Os polifenóis e flavonóides constituem cerca de 30% da erva-mate e são responsáveis pelo gosto adstringente. Já os alcalóides cafeína, teofilina e teobromina são considerados os de maior interesse terapêutico.
De acordo com a literatura especializada, a erva-mate é considerada um estimulante que combate a fadiga, a sede e a fome, estimula a atividade física e mental, atuando de forma benéfica sobre os nervos e músculos. A planta tem demonstrado, ainda, propriedades diuréticas e laxativas,
Vale lembrar que as pesquisas estão apontando também que a combinação dos alcalóides presentes na planta - cafeína e teofilina - e a ação termogênica pode aumentar o gasto energético e, simultaneamente, promover a lipólise, isto é, a degradação das gorduras no organismo. Isso ajuda a explicar porque a Ilex paraguariensis tem feito tanto sucesso nos programas de emagrecimento.
Mas fica aqui o alerta dos especialistas: apesar de todos esses benefícios, a erva-mate deve ser usada com muita cautela pelos hipertensos, cardíacos e por quem sofre de insônia, agitação e tensão emocional.
E de onde vem o poder afrodisíaco que os índios atribuíam à erva-mate? Os estudos na área de nutrição também estão achando uma resposta para esta questão: o fato é que a Ilex paraguariensis contém altas concentrações de vitamina E, considerada eficaz na regulação das funções sexuais.