sexta-feira, 26 de julho de 2013

Projeto tenta salvar da extinção alimentos que saíram de moda

A capuchinha é uma flor comestível, rica em vitamina C e usada em saladas; a planta se adapta a qualquer tipo de clima, floresce o ano todo e só não tolera solos muito secos.
Há sete anos, Nuno Madeira, pesquisador da Embrapa Hortaliças, em Brasília, se dedica a recuperar alimentos que se perderam no tempo. Cará-moela, peixinho (ou lambari da horta), capuchinha, taioba, vinagreira (Hibiscus sabdariffa), mangarito e ora-pro-nóbis estão entre as 40 espécies que compõem um projeto de preservação coordenado por ele.
Madeira comenta que a empresa, na época, decidiu fortalecer uma espécie de acervo que garante a manutenção de plantas importantes para o país.  "Nesse momento descobrimos que muitas hortaliças e raízes do passado não estavam contempladas", informa.
Segundo o pesquisador, esses alimentos são importantes para pequenos produtores e comunidades de diferentes regiões do país mesmo que não sejam mais encontrados como antigamente.
Conforme a Agência para Agricultura e Alimentação da ONU (FAO)  houve uma redução (de 10 mil para 170) do número de plantas comestíveis e usadas pelo homem nos últimos cem anos. Elas foram trocadas por outras de alta produtividade.
O próprio pesquisador começou a colaborar com a recomposição do acervo da Embrapa a partir de algumas plantas do quintal da própria casa. Madeira sempre teve interesse por essas "hortas antigas" desde quando era estudante de agronomia.
"São plantas rústicas que produzem bem em qualquer lugar e de forma quase espontânea", informa.
As mudas provenientes dos canteiros da Embrapa vão abastecer outros projetos semelhantes no país. Um deles pertence ao Polo Regional da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) em Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba. Uma área de 2.000 metros quadrados abriga 20 tipos de hortaliça classificadas como "não convencionais".
"Elas correm o risco de desaparecer por terem sido substituídas por outras de maior escala e que se tornaram comuns em nossas mesas", afirma a pesquisadora Cristina Maria de Castro.
Onde encontrar kits para o cultivo de Flores Comestíveis: www.lojadojardim.com


terça-feira, 23 de julho de 2013

Calmantes naturais: 5 plantas que tranquilizam (e têm o aval da ciência!)

Fonte: Revista Saúde é Vital - Ed Abril

Melissa: Melissa officinalis

Também conhecida como erva-cidreira (não confundir com capim-limão), tem óleos essenciais que acalmam levemente.

Formas de consumo: Seu chá é o mais popular

Camomila: Matricaria recutita

Esse tipo de camomila tem efeito calmante

Formas de consumo: é bastante difundida. Suas folhas e flores são empregadas em infusões (chás).

Erva-de-são-joão: Hypericum perforatum

É a mais eficiente para combater a depressão

Formas de consumo: usada na produção de medicamentos, ela só pode ser comprada com receita médica.

Passiflora: Passiflora incarnata

Essa espécie de maracujá ajuda a controlar crises de ansiedade e depressão

Formas de consumo: Além de chás, seu princípio ativo entra na fórmula de alguns medicamentos.

Valeriana: Valeriana officinalis

Suas propriedades são extraídas da raiz. Melhora o sono

Formas de consumo: é usada na produção de fitoterápicos e em chás e infusões, apesar do gosto amargo.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Jabuticaba: a pequena notável - tem até em cápsulas!

Fonte: Revista Saúde! Ed. Abril

Fruta 100% brasileira. É dela que estamos falando. Discreta no quintal de nossa casa, ela contém teores espantosos de substâncias protetoras do peito. Ganha até da uva e provavelmente do vinho, que são festejados no mundo inteiro por evitarem infartos. 


A química Daniela Brotto Terci nem estava preocupada com as coisas que se passam com o coração. Tudo o que ela queria, em um laboratório da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior paulista, era encontrar na natureza pigmentos capazes de substituir os corantes artificiais usados na indústria alimentícia. E, claro, quando se fala em cores a jabuticaba chama a atenção. Roxa? Azulada? Cá entre nós, jabuticaba tem cor de... jabuticaba. Mas o que tingiria a sua casca? A cientista quase deu um pulo para trás ao conferir: enormes porções de antocianinas foi a resposta. Desculpe o palavrão, mas é como são chamadas aquelas substâncias que, sim, são pigmentos presentes nas uvas escuras e, conseqüentemente, no vinho tinto, apontados como grandes benfeitores das artérias.
Daniela jamais tinha suspeitado de que havia tanta antocianina ali, na jabuticaba aliás, nem ela nem ninguém. "Os trabalhos a respeito dessa fruta são muito escassos", tenta justificar a pesquisadora, que também mediu a dosagem de antocianinas da amora. Ironia, o fruto da videira saiu perdendo no ranking, enquanto o da jabuticabeira... Dê só uma olhada (o número representa a quantidade de miligramas das benditas antocianinas por grama da fruta):
• jabuticaba: 314
• amora: 290
• uva: 227
As antocianinas dão o tom. "Se um fruto tem cor arroxeada é porque elas estão ali", entrega a nutricionista Karla Silva, da Universidade Estadual do Norte Fluminense, no Rio de Janeiro. No reino vegetal, esse tingimento serve para atrair os pássaros. "E isso é importante para espalhar as sementes e garantir a perpetuação da espécie", explica Daniela Terci, da Unicamp. Para a Medicina, o interesse nas antocianinas é outro. "Elas têm uma potente ação antioxidante", completa a pesquisadora de Campinas. Ou seja, uma vez em circulação, ajudam a varrer as moléculas instáveis de radicais livres. Esse efeito, observado em tubos de ensaio, dá uma pista para a gente compreender por que a incidência de tumores e problemas cardíacos é menor entre consumidores de alimentos ricos no pigmento. Ultimamente surgem estudos apontando uma nova ligação: as tais substâncias antioxidantes também auxiliariam a estabilizar o açúcar no sangue dos diabéticos.
Se a maior concentração de antocianinas está na casca, não dá para você simplesmente cuspi-la. Tudo bem, engolir a capa preta também é difícil. A saída, sugerida pelos especialistas, é batê-la no preparo de sucos ou usá-la em geléias a boa notícia é que altas temperaturas não degradam suas substâncias benéficas.
Os sucos, particularmente, rendem experiências bem coloridas. A nutricionista Solange Brazaca, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), em Piracicaba, interior paulista, dá lições que parecem saídas da alquimia. "Misturar a jabuticaba com o abacaxi resulta numa bebida azulada", ensina. "Já algumas gotas de limão deixam o suco avermelhado." As variações ocorrem devido a diferenças de Ph e pela união de pigmentos ácidos. Mas vale lembrar a velha máxima saudável: bateu, tomou. "Luz e oxigênio reagem com as moléculas protetoras", diz a professora. Não é só a saúde que sai perdendo: o líquido fica com cor e sabor alterados.


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Berinjela emagrece e reduz o colesterol. Confira outros benefícios

Fonte: GNT

Pesquisas com a berinjela ganham destaque


Pouco presente na dieta do brasileiro, a berinjela reúne qualidades que não passam despercebidas aos olhos dos pesquisadores. Estudos recentes apontam resultados positivos do vegetal na perda de peso, redução do colesterol e complicações cardíacas, entre outros. A seguir, confira os benefícios da berinjela:
  • 1
    Reduz o colesterol
    Em 1997, pesquisa realizada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) apontou que o suco de berinjela era capaz de reduzir em 30% o colesterol em coelhos. No ano passado, estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) apresentou a farinha de berinjela como melhor opção para o controle do colesterol. A nutricionista Paula Castilho, diretora da Nutrição Integral, diz que “a farinha de berinjela preserva as propriedades do vegetal e é mais indicada do que o suco e o consumo do vegetal in natura. De sabor agradável, semelhante à farinha de mandioca, ela deve ser consumida em iogurtes, sucos, sopas ou compondo receitas. Duas colheres de sopa, duas vezes ao dia, são suficientes”. A nutricionista ressalta que a berinjela não substitui o tratamento tradicional para o controle do colesterol, com remédios.
  • 2
    Emagrece
    A pesquisa realizada pela UFRJ, comparou mulheres obesas que ingeriram 14g de farinha de berinjela por dia com um grupo que não consumia o vegetal. Ambos seguiram cardápio de reeducação alimentar. O estudo concluiu que aquelas que ingeriram a farinha emagreceram 6 quilos em 60 dias, enquanto o outro grupo emagreceu 3 quilos no mesmo período. Como consequência, as mulheres que consumiram a farinha de berinjela também viram reduzir os níveis de colesterol total e triglicerídeos. “Além do alto teor de fibras, que provoca saciedade e diminui a fome, a berinjela é composta por 92% de água. Sua função diurética também é bem-vinda para a perda de peso e bom funcionamento dos rins”, diz a nutricionista Paula Castilho. 
  • 3
    Reduz dores articulares
    Segundo o estudo da UFRJ, a farinha de berinjela é capaz de diminuir os níveis de ácido úrico, que, em excesso, provoca dores articulares. “Apesar das qualidades, a berinjela estimula a formação de radicais livres no organismo, que pode provocar envelhecimento precoce. Para evitar o problema é preciso associar o consumo frutas cítricas, ricas em vitamina C, como limão, laranja e acerola, que combatem os radicais livres”, explica a nutricionista Paula Castilho. 
  • 4
    Melhora a função intestinal
    De acordo com a nutricionista Paula Castilho, “a berinjela é rica em fibras, que auxiliam no trânsito intestinal. Sua farinha reduz o desconforto causado pela prisão de ventre, mas é preciso beber, no mínimo, 1 litro de água por dia. Hidratadas, as fibras facilitam a evacuação”.
  • 5
    Diminui o risco cardíaco
    Paula Castilho explica que o consumo de flavonoides, responsáveis pela cor arroxeada da berinjela, está sendo relacionado com a diminuição de complicações cardíacas. “Pesquisas também mostram que o potássio do vegetal ajuda a controlar a pressão arterial”, finaliza a nutricionista.


terça-feira, 16 de julho de 2013

Pimentas: um pouco da história

Fonte de Pesquisa: Embrapa Hortaliças

Mini-Horta Minhas Pimentas à venda na www.lojadojardim.com


Os navegadores de Portugal e da Espanha que descobriram o novo mundo também fizeram a descoberta de muitas plantas que hoje são 
cultivadas mundialmente, entre elas as pimentas e os pimentões.

Os registros mais antigos do consumo de pimentas datam de aproximadamente 9 mil anos, resultado de explorações arqueológicas em Tehuacán, México. Outros sítios arqueológicos pré-históricos (2500 a.C.) são conhecidos no Peru, nas localidades de Ancon e Huaca Prieta. 

O cultivo de pimentas era uma característica de tribos indígenas brasileiras quando do descobrimento do Brasil. Com a imensa variabilidade de pimentas nativas, certamente pode-se supor que diversas tribos cultivavam e colhiam pimentas; e o plantio de pimenta por tribos indígenas continua até hoje, como entre os índios mundurucus, da bacia do rio Tapajós.


Figura 1


Nas palavras do explorador Alexander Humboldt (1814), “as pimentas eram tão necessariamente indispensáveis para os nativos quanto o sal para os brancos.”    

As rotas de navegação no período 1492-1600 permitiram que as espécies picantes e doces de pimentas e pimentões viajassem o mundo. A globalização do conhecimento e do uso da pimenta tem, possivelmente, seu registro principal no livro De historia stirpium,escrito por Leonhartus Fuchsius (Figura 1),em 1543, onde são apresentadas as primeiras ilustrações de pimentas com precisão científica (Figura 2). Do ano de 1500 a 2000, as sementes e frutos de pimentas e pimentões passaram a ser consumidas por povos de todas as origens, em quantidade crescente e em usos os mais diversos.




Figura 2


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sexta-feira, 12 de julho de 2013

O estranho mundo das plantas carnívoras


Kit para Cultivo de Plantas Carnívoras está à venda na www.lojadojardim.com

As plantas carnívoras são nativas da faixa tropical, ocorrendo no Sudeste Asiático, América e Austrália, algumas no sul da Europa e África. Muito embora existam gêneros ou famílias inteiras adaptados ao clima temperado. As plantas carnívoras foram descobertas pela primeira vez no séc. XVIII, mais precisamente em 1768, quando o botânico inglês J. Ellis chamou a atenção para o espantoso e curioso processo de captura de insetos na Dionaea muscipula. 

Desde essa data, mais de seis centenas de espécies de plantas foram estudadas e adicionadas à lista das plantas consideradas carnívoras. Estas plantas constituem um grupo botânico sem qualquer significado taxonômico, dado que o carnivorismo nas plantas parece ter resultado da evolução convergente, ou seja, ao longo dos tempos a seleção natural foi privilegiando a sobrevivência de plantas oriundas de famílias diferentes, mas que conseguiam capturar e digerir pequenos animais. Apesar desta curiosa capacidade de se nutrir de animais (propriedade que era tida como exclusiva do reino animal), as plantas carnívoras mantêm todas as características de qualquer outro ser vivo do reino vegetal (são plantas verdes onde ocorre fotossíntese). 

Contudo, para assegurar a sua sobrevivência, estas plantas necessitam completar o seu metabolismo com os aminoácidos resultantes da digestão de pequenos animais, que ocorre nas folhas, em zonas glandulares, por intensa atividade de enzimas proteases e fosfatases que digerem as presas. Vários estudos têm demonstrado que a nutrição heterotrófica aumenta o crescimento e desenvolvimento destas plantas e que, em algumas espécies, parece ser essencial para que ocorra a floração, ou seja, a possibilidade de perpetuar a espécie. 

Por esta razão, o carnivorismo nas plantas é encarado como uma adaptação nutricional relacionada com os solos deficientes em azoto, como acontece com as zonas pantanosas e turfeiras onde ocorre a maioria das plantas carnívoras conhecidas. As folhas das plantas carnívoras são normalmente o local de captura das presas, apresentando adaptações morfológicas e fisiológicas mais ou menos especializadas na atração, captura e digestão dos animais. As armadilhas estão, geralmente, recobertas por muco, uma espécie de cola que retém as presas, e podem possuir movimento, aumentando dessa forma a eficácia da captura dos insetos. 

No entanto, não basta ter armadilhas eficazes, é preciso conseguir atrair até elas as presas, assim, é comum as plantas carnívoras exalarem odores característicos, de matéria orgânica em decomposição ou adocicados, que funcionam como chamariz para a maioria dos insetos.


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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Cinco fatores que fazem o corpo envelhecer


Envelhecer é natural. Para o médico norte-americano Mike Moreno, no entanto, é possível atrasar o "relógio interno" e exibir uma idade biológica menor do que a verdadeira.

Segundo Moreno, todos esses processos podem ser atenuados com boa alimentação, consumo correto de vitaminas e a prática regular de exercícios físicos. Entenda os fatores que fazem o corpo envelhecer:No livro "O plano dos 17 dias para manter-se jovem" (Ed. Fontanar) o especialista enumera e explica cinco processos que prejudicam o funcionamento normal do organismo e favorecem o envelhecimento.
1 – Inflamação
De acordo com o especialista, a inflamação é um processo normal dentro do organismo, que ajuda o corpo a combater infecções e a reparar tecidos danificados. O problema é quando ela fica fora de controle e não desaparece naturalmente.
“Quando isso acontece em lugares perigosos, como artérias ou articulações, células são danificadas, e você pode ficar bastante doente e enfraquecido”, escreve Moreno, que é membro da Academia Americana de Médicos da Família.
Não se sabe exatamente o que é que pode causar a inflamação crônica, mas é sabido que o cigarro é uma das principais causas de inflamação no corpo. A obesidade, o sedentarismo e o estresse também contribuem.
Como prevenir: Moreno sugere manter o peso ideal, fugir do sedentarismo, entender quais são as gorduras boas e ruins, comer carboidratos bons e moderar o consumo de bebidas alcoólicas – moderação, para Moreno, significa 1 dose diária.
2 – Estresse oxidativo – quando o corpo 'enferruja'
O livro explica que o processo de oxidação no organismo pode ser comparado à ferrugem, e que há limites para a oxidação natural do corpo. Quando fica excessiva, acontece o chamado estresse oxidativo, quando as células vão, pouco a pouco, sendo danificadas. E os vilões são os radicais livres.
“Com o tempo, os radicais livres podem se acumular no corpo e levar a problemas sérios de saúde, como câncer, diabetes, aterosclerose, Alzheimer e artrite reumatoide”, explica.
Para prevenir: Ingerir antioxidantes como vitaminas A, C, E, betacaroteno, selênio e bioflavonoides. Alimentos coloridos são ricos em antioxidantes. Moreno também recomenda praticar exercício físico com moderação – nada de exageros.
“Um sinal para saber se a intensidade do exercício foi correta é a ausência de dores e cansaço após 48 horas”.
3 – Glicosilação
É um nome complicado para um processo que acontece quando moléculas de açúcar se unem com proteínas dos alimentos. O resultado dessa mistura não é nada bom.
“E essa massa dura e emaranhada de tecidos, como você pode imaginar, faz um estrago na flexibilidade dos seus órgãos, levando-os a enrijecer. Esse enrijecimento no seu coração, por exemplo, pode afetar drasticamente a capacidade dele de bombear sangue”, explica o médico no livro.
Para prevenir: O médico indica evitar a ingestão de xarope de milho rico em frutose, que está presente em muitos alimentos industrializados e comer mirtilos (blueberry), frutinhas do bosque ricas em anti-inflamatórios chamados cianinas. Eles ajudam a evitar a glicosilação e fazem a pele parecer mais jovem.
4- Metilação
Moreno explica que a metilação é um processo vital das células do corpo. É ela quem determina se a pessoa vai absorver com sucesso vitaminas, enzimas ou outros compostos químicos ingeridos com a alimentação.
Segundo Moreno, se o organismo não estiver realizando essa função adequadamente, é possível tratar a causa do problema, que geralmente se deve a uma deficiência na ingestão de ácido fólico, uma vitamina do complexo B. Comer ovos e sementes, por exemplo, ajudam, pois são alimentos ricos nessa vitamina.
Para prevenir: Comer gema de ovo (é rica em vitamina B12), investigar se não está tomando medicamentos que interferem na absorção dessa vitamina e comer sementes de girassol, que são muito nutritivas.
“Mastigue algumas como lanche, ou espalhe uma colherada delas na salada ou na sopa. O mesmo vale para sementes de abóbora, de chia e de gergelim. Mas cuidado com o sódio; prefira o tipo sem sal. E elas são mais calóricas do que você imagina, portanto, não exagere”, aconselha o médico no livro.
5 – Baixa imunidade
A imunidade também é um fator importante para a prevenção de doenças. Com o passar dos anos, segundo descreve Moreno, o sistema imunológico vai ficando mais debilitado, algo que pode ser melhorado com uma alimentação adequada e hábitos de higiene.
“Vale a pena mencionar que todos os cinco fatores do envelhecimento estão inter-relacionados de alguma forma; portanto, as mudanças de estilo de vida e comportamento que você faz para um fator afetam os outros quatro”.
Para prevenir: Lavar as mãos frequentemente, tomar todas as vacinas necessárias, assegurar que a ingestão de vitaminas seja satisfatória, não fumar e só usar antibióticos quando recomendado pelo médico, orienta Moreno.


segunda-feira, 8 de julho de 2013

Certos alimentos e atitudes combatem o mau humor durante a dieta

Fonte: Portal UOL
O Óleo de Linhaça atua no processo de manutenção do equilíbrio hormonal e melhora os níveis de serotonina no cérebro, que controla o sistema nervoso e reduz o nível de ansiedade
Iniciar ou, pior ainda, reiniciar uma dieta após várias tentativas para emagrecer significa ter de passar por uma fase muito complicada. Neste período, é comum o mau humor e a irritabilidade aparecerem, prejudicando tanto o processo de emagrecimento como o nosso dia a dia.
A boa notícia é que há dois aliados nesta árdua batalha contra as alterações de humor: a nutrição preventiva e o autoconhecimento.
Segundo a nutricionista, farmacêutica e bioquímica Lucyanna Kalluf, alguns alimentos têm nutrientes que regulam os neurotransmissores, substâncias químicas responsáveis pela comunicação entre as células, aumentando sensações como prazer, bem-estar, ânimo, além de reduzir o estresse e a ansiedade.
Isso quer dizer que certos alimentos, ricos em vitamina B6, triptofano, magnésio e cálcio, trazem equilíbrio para neurotransmissores importantes que atenuam o mau humor e a irritabilidade, como dopamina, noradrenalina, serotonina e endorfina.
Portanto, a alimentação preventiva melhora a atividade cerebral, uma vez que pode estimular a produção desses neurotransmissores. E, se perder peso significa ficar irritado e de mal com a vida, além das calorias, outro ponto de atenção deve ser a inclusão desse tipo de alimento em sua dieta.
Vale lembrar também que uma alimentação equilibrada é o passo fundamental, seja para emagrecer ou manter o humor em dia. Segundo Kalluf, é preciso prover as necessidades nutricionais básicas diárias, incluindo melhor adequação de vitaminas e minerais, aumentando a ingestão de verduras e frutas. "O ideal por dia é comer cinco porções de frutas e dois pratos de hortaliças, com muitas folhas verde-escuras".
Emoções podem atrapalhar processo
Outro "amigo do bom humor em dietas" é o autoconhecimento. O psicólogo e psicoterapeuta especialista em programas de emagrecimento Marco Antonio De Tommaso explica que a comida funciona como um redutor de tensão a curto prazo. Quando se diminui a qualidade ou a quantidade de comida, esse artifício cai por terra e daí as emoções por trás da comida vêm à tona, trazendo irritação, nervosismo, mau humor. "E isso acontece muitas vezes sem que as pessoas percebam, sem que tenham consciência de que algumas emoções podem ser 'acalentadas' pela comida". 
O psicólogo esclarece que a origem desse comportamento pode estar na primeira infância. "Ao se expressar pelo choro, o bebê é acalentado pelo peito da mãe, sendo este o primeiro modelo que o ensina a consolar a tensão por meio do alimento", explica.
Diante desta perspectiva, a obesidade pode ser traduzida como a forma inadequada de expressarmos nossas emoções. É neste ponto que o psicoterapeuta orienta: "se uma pessoa consegue identificar quais emoções estão por trás da comida tem mais chance de emagrecer e permanecer magra", evitando inclusive alterações de humor em decorrência desse processo.
Para isso, o mais recomendável é procurar a ajuda de um psicoterapeuta. Mas, de antemão, vale ficar atento a alguns pensamentos, comportamentos e emoções que podem gerar pressão, ansiedade e irritabilidade. 
INVISTA NA GORDURA BOA - boas gorduras também são desintoxicantes, como azeite de oliva, óleo de linhaça e óleo de macadâmia. Todos têm fontes de ômega 3, 6 e 9, que agem para desintoxicar nosso organismo, funcionam como alimento anti-inflamatório e estimulam o equilíbrio hormonal nas mulheres, diminuindo o inchaço. O óleo de linhaça, por exemplo, possui lignana, substância responsável pelo restabelecimento do hormônio sexual estrogênio, que cai bruscamente na menopausa. Portanto, atua no processo de manutenção do equilíbrio hormonal e melhora os níveis de serotonina no cérebro, que controla o sistema nervoso e reduz o nível de ansiedade.
CAPRICHE NA VITAMINA B9 - alimentos ricos em vitamina B9, sobretudo hortaliças e com folhas verde-escuras (agrião, hortelã, espinafre, couve, brócolis etc.), feijões e cereais integrais também ajudam a desintoxicar, segundo a nutricionista e bioquímica Lucyanna Kalluf. Na linha dos temperos, prefira limão, alho, cebola e especiarias (orégano, açafrão, manjericão, alecrim, aipo, coentro, estragão, funcho e hortelã). Na das sementes, vale investir no consumo de linhaça, gergelim, girassol e chia.
COMA BANANA - cada 100 gramas da banana têm em média 18 gramas de triptofano, aminoácido essencial para a produção de serotonina, conta a nutricionista e bioquímica Lucyanna Kalluf. Isso porque é referência de piridoxina (vitamina B6), que atua na transformação do aminoácido triptofano em serotonina, melhorando a estimulação de neurotransmissores e diminuindo alterações de humor. A falta de serotonina pode gerar depressão, irritabilidade, insônia, ansiedade, mau humor e hiperfabia (aumento exagerado da fome). É fonte de magnésio, que também evita a depressão. Calorias de uma unidade: 74 (banana prata), 89 (banana nanica), 97 (banana maçã).
USE MEL, COM MODERAÇÃO - a nutricionista Lucyanna Kalluf conta que o mel também é um carboidrato rico em triptofano. Tem ação calmante, o que induz a uma sensação de bem-estar, melhorando a função da serotonina no cérebro. Atua para a regeneração da microflora intestinal, em conjunto com outros lactobacilos presentes no intestino. O que é de suma importância porque 90% da serotonina é produzida no intestino. Portanto, a ingestão de mel ajuda a preservar a integridade intestinal, resultando em mais serotonina, mais prazer e menos tristeza. Entretanto, nas dietas é preciso usar o mel com moderação, pois é um alimento bastante calórico. Outras propriedades do mel: vitamina C, B1, B2, B5, B6, PP, ácido fólico, potássio, cálcio, manganês, ferro, cobre, fósforo, enxofre.
ABACATE FAZ BEM - rico em ácido fólico, vitamina B3 e potássio, o abacate tem mais proteína do que qualquer outra fruta (cada porção de 110 gramas têm cerca de 2 gramas). Também tem ferro, magnésio e vitaminas C, E, B3 e B6, conta Lucyanna Kalluf. A vitamina B3 (niacinamida) tem ação específica sobre o sistema nervoso central, portanto colabora para a manutenção de hormônios que regulam as substâncias químicas do cérebro, trazendo um efeito relaxante. A fruta também contém magnésio, que ajuda a prevenir a depressão. Atenção apenas ao alto valor calórico. Calorias de 1 colher de sopa amassado (45g): 80
Onde encontrar Produtos Naturais citados na matéria: www.lojadojardim.com


sexta-feira, 5 de julho de 2013

Borragem: seja feliz sem TPM

Fonte: Bons Fluidos Especial

Aliada contra a TPM, a borragem tem efeitos que equilibram os hormônios e, lógico, garantem o bom humor nos dias que antecedem a menstruação. O nome usado para ela na Antiguidade revela a sua missão entre as mulheres: "euphrosinum", que significa "ser feliz"!


Borago officinalis Borage
Gregos, celtas e romanos, desde tempos muito antigos, já tinham o domínio do uso das flores e folhas da borragem (Borago officinalis) para fazer chás e unguentos que serviam como um verdadeiro bálsamo. as propriedades da planta não mudaram com o tempo e ela continua eficiente como diurética, anti-inflamatória e expectorante, além de ajudar na circulação sanguínea. Há algumas décadas, o óleo da planta começo a ser usado para mais uma função: atenuar o mau humor, a retenção de líquidos e outros desconfortos da tensão pré-menstrual (TPM). Isso fez dela uma dos remédios naturais preferidos pelas mulheres.

Esse poder sobre os humores femininos se encontra no óleo essencial extraído das sementes e do qual são feitas as cápsulas.  Elas são ricas em ácido gamalinolênico (o GLA) e ácido linolênico, substâncias fundamentais para o equilíbrio hormonal, normalmente produzidas pelo organismo. Só que na fase pré-menstrual, em algumas mulheres esse processo diminui muito e não conta de fazer sua tarefa. Além disso, o GLA regula uma molécula importante para o sistema hormonal, a prostaglandina PGE1, cuja falta pode causar cólicas, dores de cabeça, sensibilidade nas mamas e outros sintomas da TPM. Segundo os pesquisadores, o óleo da borragem vai na raiz do problema e mantém os níveis desses componentes.

Os principais tratados de fitoterapia sempre incluem trabalhos científicos sobre a atuação do óleo de borragem no tratamento da TPM e diversos médicos já comprovaram e divulgaram que suas pacientes obtiveram melhora dessa síndrome com o uso das cápsulas. Claro que uma orientação médica nunca deve ser dispensada.

A borragem faz bem para as mulheres que a consomem e para todos à sua volta: com os hormônios em dia, o humor flutua menos, a irritação vai embora e não dá o tom na relação com o parceiro, com a família e com os colegas de trabalho. Que alívio!





quinta-feira, 4 de julho de 2013

Energia em alta com... guaraná

Esta frutinha vermelha vira um gigante quando o assunto é ganhar mais disposição, ativar a mente e afastar as dores de cabeça. 


Antes da guerra, para ter mais vitalidade, os índios da Amazônia mastigavam sementes de guaraná - o nome vem da língua guarani. Hoje, a planta é uma aliada para quem precisa de pique na batalha da rotina. Pesquisas da Universidade Federal de São Paulo mostram que o guaraná melhora as condições gerais do organismo, ativa a circulação do sangue e, justamente por isso, pode enfrentar a enxaqueca.
Testes demonstraram que o guaraná estimula a atividade mental. Por um longo tempo, um time de roedores consumiu o pó da planta. Depois, esses e outro grupo de animais receberam doses de escopolamina, uma substância que provoca a perda de memória. Ao comparar os grupos, os cientistas notaram que as cobaias que tomaram guaraná estavam mais espertas: o remédio que causava amnésia não teve efeito nelas.
Essa prontidão também tem a ver com a grande quantidade de cafeína e teobromina. Presentes no guaraná, essas substâncias são estimulantes e atuam no sistema nervoso central - daí o efeito contra o estresse. As sementes também estão cheias de taninos, que controlam a oleosidade da pele e conseguem neutralizar a ação nociva dos radicais livres, causadores do envelhecimento precoce. Há também as saponinas, de feito revigorante.

Mas atenção: pessoas com problemas cardíacos, pressão alta, úlcera ou gastrite devem usar o guaraná apenas sob orientação de seu médico, em razão da presença da cafeína.

O guaraná, cujo nome científico é Paulinia cupana, é originário da Floresta Amazônica. Por ser rico em substâncias estimulantes, como a cafeína e a teobromina, o guaraná estimula a renovação das células e a atividade mental, favorecendo a memória, age contra o estresse e a indisposição física, ativando o metabolismo em geral.



quarta-feira, 3 de julho de 2013

Usado por índios contra infecção urinária, "cranberry" começa a ganhar espaço no Brasil

Fonte: Portal Saúde - UOL

  • Os índios norte-americanos já usavam a fruta para prevenir e tratar doenças do trato urinário há séculos e isso sempre intrigou os cientistas que começaram a pesquisar seus poderes.

O cranberry está começando a ficar conhecido no Brasil onde ganhou o nome de oxicoco e é encontrado em cápsulas e sucos. É uma das três frutas nativas dos Estados Unidos, ao lado do blueberry (mirtilo) e da concord grape (um tipo de uva escura), e é considerada poderosa por uma série de possíveis benefícios que traria à saúde.
Entre eles, os mais comentados são seu efeito antioxidante e o poder de combater infecções urinárias.  Porém, os estudos ainda não confirmam sua eficácia e enquanto alguns profissionais recomendam seu uso, outros acham prematuro indicá-la.

"Os índios norte-americanos já usavam a fruta para prevenir e tratar doenças do trato urinário há séculos e isso sempre intrigou os cientistas que vêm estudando os potenciais benefícios do suco de cranberry para a saúde nos últimos anos", diz Edson Credidio, médico nutrólogo, clínico geral-pesquisador e doutor em Ciências de Alimentos pela Unicamp.

Ele conta que o suco combate cistites e infecções urinárias porque a fruta  possui uma substância que impede a adesão das bactérias nas paredes da bexiga, em especial a Escherichia coli, maior causadora das cistites.

Mas, cuidado, engana-se quem pensa que o suco equivale a um medicamento: "Na maioria dos casos deve-se tratar as infecções urinárias, após a realização de exame de urina e urocultura, e utilizar o cranberry na prevenção de  recidivas de infecções do trato urinário", ensina o médico.
Poder antioxidante

Credidio lembra que, como as demais frutas vermelhas (morango, cereja, framboesa e mirtilo), o cranberry contém vitaminas A, C e D, além de flavonoides, fitoquímicos com poderes antioxidantes. "Ele também contém muitos polifenois que protegem o coração e reduzem o colesterol no sangue, inclusive o famoso resveratrol", diz.

A nutricionista Vanessa Suzuki, da Educação Nutricional, lista as qualidades da fruta: fonte de antocianinas, flavonoides, catequinas, triterpenoides, ácidos (beta-hidroxibutírico, cítrico, málico, quínico, benzoico, elágico, hipúrico), vitamina C e fibras. "Como antioxidante, seu uso pode ser benéfico para a saúde de um modo geral, pois alguns estudos relatam que os fitoquímicos da fruta são responsáveis pela inibição da oxidação do colesterol LDL. No entanto, há necessidade de mais pesquisas para real comprovação".