quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Como fazer Sementeiras Ecológicas

Com a técnica japonesa de dobrar papel, chamada origami, é possível fazer porta-mudas simples sem nenhum custo
Fonte: Globo Rural

O que fazer com jornais, revistas, cadernos, papelão, caixas de leite e de suco que estão usados? Infelizmente, ainda há pessoas que veem a lata de lixo como destino desses materiais. Mas que tal fazer copos porta-mudas dobrando papéis de jornal no estilo origami.? Ou cortar a caixa de leite ou de suco ao meio e fazer duas sementeiras muito simples? E isso sem nenhum custo. Vamos lá!

Material 
 Caixas de suco ou de leite de papelão 
 Tesoura ou estilete 
 Pedaços de jornal de 20 x 20 cm de altura. O tamanho pode variar


PASSO A PASSO



Bulbos para o cultivo de várias espécies de flores você encontra na www.lojadojardim.com

Resgate sua relação com a comida

“A gente não quer só comer
A gente quer prazer
Prá aliviar a dor…”
Trecho da música "Comida" - Titãs


Um estudo feito pelo Scripps Research Institute, da Flórida, comprovou que a compulsão por comidas gordurosas age no cérebro como a compulsão por cocaína ou heroína. Além de difícil tratamento, esse comportamento com a comida desativa no cérebro áreas ligadas à satisfação, ou seja, quanto mais se come, mais vontade dá de comer.
Os resultados o mundo vê na forma de obesidade que já virou epidemia. O mundo globalizado produz muito mais comida do que dá conta de comer e mesmo assim existem milhões de pessoas com fome e quase o dobro disso de gente precisando perder peso. Não parece maluca essa relação com a comida?

Volta ao passado

O homem moderno precisa resgatar sua relação com a comida. Nas décadas passadas, as famílias se reuniam à mesa para fazer as refeições e ali muita coisa acontecia - havia um congraçamento, um clima de interação que tornava a refeição muito mais que um simples ato de comer. Isso, que a vida moderna retirou do dia a dia da maioria das pessoas, precisa ser resgatado. Além disso, é preciso entender que deve existir um clima especial em volta da mesa para a comida ser de fato saudável.  
Ao se juntar para comer, devemos instalar um clima de harmonia. Se ao invés disso, houver gritaria, cobranças e clima de discórdia, vamos vincular essas emoções à nossa relação com a comida.
Não podemos nos esquecer que alimentar-se envolve os cinco sentidos e tudo interage com as emoções.
O conforto relacionado ao alimento começa cedo: repare que os bebês choram mesmo tendo mamado há pouco tempo e ficam calmos ao voltarem para o seio da mãe, pois buscam a sensação de segurança e carinho. Assim, o alimento passa a reduzir (pelo menos em curto prazo) a ansiedade. Já na idade adulta, esta "compensação" leva muitas pessoas a buscarem no que consomem uma forma de atenuar suas emoções negativas.

Cardápio das Emoções

Alguns alimentos realmente são capazes de nos ajudar a manter em dia as emoções. Veja abaixo estes exemplos:


Contra o nervosismo:
Aumente o consumo de:
* Aveia
* Nozes
* Alface
* Maracujá
* Abacate
Diminua o consumo de:
* Açúcar branco
* Bebidas alcoólicas
* Refrigerante;
* Café

Contra a depressão:
Aumente o consumo de:
* Aveia
* Grão de Bico
* Nozes
* Amêndoas
* Laranja
* Tangerina
* Abacate
* Castanha do Pará
* Pinhão

* Banana
Diminua o consumo de:
* Gorduras saturadas
* Corantes artificiais
* Aspartame
* Açúcar branco
* Bebidas alcoólicas
* Refrigerante;
* Carne
* Guloseimas
* Café


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Alimentos x Emoções


Como as emoções podem influenciar o quanto você come....


Fonte: M de Mulher - Ed. Abril

"Comer em excesso frequentemente é resultante de fatores emocionais. É uma tentativa de compensar a baixa autoestima, a ansiedade, a tristeza e a depressão. O alimento nutre o corpo, o amor nutre a alma. Quando estamos dando e recebendo amor, costumamos nos esquecer de comer, porque recebemos um alimento de melhor qualidade: o amor. Mas quando não interagimos no amor, nos tornamos solitários ou temos um sentimento de rejeição, então a fome se torna um substituto para o amor. O amor por si mesmo é o primeiro requisito para amar aos demais seres", explica a Dra. Maria Fátima Martinhão, médica e especialista em medicina ayurveda (SP). 

De acordo com os princípios da nutrição ayurveda (ayur é vida e veda é ciência ou conhecimento), originada na Índia há mais de cinco mil anos, a comida não serve apenas para saciar a fome; ela garante longevidade, minimizando o aparecimento de doenças e fortalecendo o sistema autoimune. "Escolhas erradas na alimentação provocam o acúmulo de toxinas no organismo e essas substâncias tóxicas causam a grande maioria das enfermidades", afirma a Dra. Maria Fátima.

Há muitas formas de lidar com o comer em excesso. Confira alguns conselhos:

1. Expresse seus sentimentos: escreva ou fale sobre o seu sentimento de não ser amado ou a solidão. Dessa forma, a energia que está bloqueada começa a ser liberada e a fome vai diminuindo.

2. Medite e respire: sempre que você sentir essa fome emocional, sente-se calmamente e preste atenção na sua respiração ou pratique 10 a 15 minutos de meditação (inspire pensando na energia da vida entrando em você e expire liberando sua limitada individualidade). Outra opção é respirar profundamente por 12 vezes e então beber um copo de água morna.

3. Exercite-se ou pratique ioga com um profissional capacitado.

4. Caminhe por 20 minutos respirando profundamente.

5. Teste a sua fome: há uma forma de saber se o que você está sentindo é fome real ou emocional. Beba uma xícara de chá de hortelã (menta) ou camomila. Se o apetite for emocional, a bebida morna trará satisfação e você se sentirá melhor. Mas se você estiver realmente com fome, o chá não diminuirá seu apetite. Nesse caso, opte por uma alimentação leve ou beba lentamente um suco de fruta (maçã, romã, uva, pêssego), de preferência fresco e sem açúcar ou leite.

6. Sua principal refeição deve ser por volta do meio dia (é quando seu fogo digestivo está mais ativo). Evite comer antes das 10 horas, tome chás de gengibre, funcho ou erva-doce. Em jejum, beba uma mistura de água morna, uma colher (chá) de mel envelhecido (colhido ha mais de 1 ano), dez gotas de suco de limão e dez gotas de vinagre de maçã.

7. Não durma durante o dia.




terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Plantas que emagrecem


Entrevista com Vanderlí Marchiori - Nutricionista e fitoterapeuta, vice-presidente da Associação Paulista de Fitoterapia (APFIT), com especialização em medicina natural pelo Manchester Institute, de Boston, nos Estados Unidos. Fonte: Revista Saúde!


Embora todo mundo sonhe com uma fórmula mágica para encolher a circunferência da cintura, não há nada mais eficaz do que aparar arestas calóricas do cardápio e exercitar o corpo. A fitoterapia, no entanto, pode dar um belo empurrão nessa luta contra o ponteiro da balança. Existem ervas que concentram substâncias capazes de interferir com o acúmulo de gordura corporal, sem contar aquelas com ação diurética. Nesta entrevista, a nutricionista e fitoterapeuta Vanderlí Marchiori fala sobre o assunto e ensina como usar tais espécies com segurança no dia a dia. Confira!


De que maneira a fitoterapia auxilia na perda de peso?


Vanderlí Marchiori:
 Os fitoterápicos são coadjuvantes, ou seja, eles favorecem o emagrecimento dentro de um contexto saudável. É preciso reforçar que para alcançar o peso ideal é necessário adotar uma dieta equilibrada e dar um chega pra lá no sedentarismo. Se não houver mudança no estilo de vida, o uso dessas plantas será inútil.


Quais são as espécies mais estudadas?


Vanderlí Marchiori:
 O chá verde (Camellia sinensis) é a planta com o maior número de trabalhos científicos. Mas ultimamente tenho visto bons resultados com a carqueja (Baccharis trimera) além de alimentos como a laranja amarga (Citrus aurantium), o feijão branco (Phaseolus vulgaris) e especiarias. Canela e gengibre são alguns exemplos.

Como o chá verde atua em prol do emagrecimento?


Vanderlí Marchiori:
 Ele ajuda a eliminar e a quebrar moléculas gordurosas. A bebida é riquíssima em compostos que combatem a obesidade e um dos destaques é o EGCG (Epigalocatequina galato), que é termogênico, isto é, estimula o gasto energético. Há ainda alta concentração de cafeína, um conhecido estimulante. Por isso mesmo, minha sugestão é a de consumir até às 5 horas da tarde para não interferir com o sono. 

Qual é a dose ideal?

Vanderlí Marchiori: A recomendação é de não ultrapassar 1 litro por dia. A dica para o preparo é a de ferver 1 litro de água, desligar o fogo, acrescentar 1 colher de sopa da erva e abafar por 5 minutos. 

Existe alguma contraindicação?


Vanderlí Marchiori:
 
Sim. Em primeiro lugar, gostaria de enfatizar que gestantes não podem consumir nenhum fitoterápico sem o aval do obstetra que acompanha o pré-natal. Quem está à base de medicamentos para depressão também não deve utilizar, já que há o risco de interação, o que prejudica o efeito do remédio. 

O que as pesquisas têm revelado sobre as propriedades antiobesidade da carqueja?


Vanderlí Marchiori:
 Há evidências de que facilite a eliminação de gordura e auxilie a equilibrar os níveis de glicose. Vale mencionar ainda sua ação diurética. Aliás, a cavalinha também merece destaque nesse quesito, já que evita a retenção de líquidos e contribui com o processo de eliminação de toxinas do organismo, combatendo até mesmo a celulite. Para ambas as espécies, o ideal é não ultrapassar a dose de 1 litro por dia. No caso da carqueja, uma sugestão é misturar o chá — a receita é idêntica à do chá verde — com suco de abacaxi para atenuar o amargor. Outro conselho é o de adquirir ervas em estabelecimentos de confiança para não correr o risco de levar para casa espécies diferentes. E, mais uma vez, ressalto que as gestantes não devem consumir nenhum fitoterápico sem receber sinal verde do médico. Indivíduos com doenças renais também precisam conversar com um especialista para não terem problemas como a estimulação extra dos rins.

Qual é o mecanismo de ação do feijão branco?
Vanderlí Marchiori: 
O suplemento feito dessa leguminosa inibe a enzima amilase, que está por trás do aproveitamento de carboidratos pelo corpo. Uma substância encontrada no feijão branco, a faseolamina, é a responsável por esse feito. Estudos mostram que pode haver redução de até 20% da absorção do nutriente vindo das massas e dos pães. Mas para que haja eficácia, as cápsulas devem ser ingeridas de 15 a 30 minutos antes das refeições. Sobre a quantidade a ser ingerida, recomendo consultar um fitoterapeuta. A cautela é bem-vinda porque o uso exagerado do suplemento está por trás do aumento de gases e de desconfortos abdominais.


Quais são os benefícios da laranja amarga?


Vanderlí Marchiori:
 Segundo estudos, ela melhora a captação de glicose pelos músculos e ainda combate o acúmulo de gordura. No entanto, essa benesse está vinculada ao consumo do extrato da fruta, que deve ser indicado por um especialista. Aqui também gostaria de frisar que pode ocorrer interação medicamentosa. Pacientes com câncer de mama não podem utilizar a espécie justamente porque ela é capaz de reduzir o efeito de algumas drogas usadas no tratamento desses tumores.

Por fim, como as especiarias, caso da canela e do gengibre, podem auxiliar quem precisa eliminar os quilos extras?


Vanderlí Marchiori:
 Elas contêm substâncias que agem no sistema nervoso e favorecem o gasto energético. Mas só funcionam dentro de um menu bem equilibrado. Afinal, de nada adianta se fartar com comida calórica e esperar que o excesso desapareça milagrosamente. A canela tem sido aclamada ainda por controlar os níveis de açúcar no sangue, o que aumenta a saciedade. O gengibre também faz sucesso por melhorar a circulação sanguínea.



segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Romã: ela dá mais do que sorte!

Fonte: Ed. Abril


A fruta que alimenta simpatias populares e decora mesas em diversas celebrações, ainda mais no Reveillon, agora é festejada até em laboratórios, graças à sua incrível capacidade de afastar doenças cardiovasculares e tumores.


Foi no quintal de sua casa, em Sorocaba, no interior paulista, que a menina Fernanda Archilla Jardini descobriu sua vocação para cientista. Fascinada com um pé de romã, ela tinha uns 12 anos quando cismou que, sob a casca, a fruta escondia atributos fantásticos. Passadas quase duas décadas, já farmacêutica e a caminho do doutorado, Fernanda foi incentivada por seu orientador na Universidade de São Paulo, o professor Jorge Mancini — um dos grandes expoentes nacionais na área da bioquímica —, a investigar a fantasia da infância. Isso já lhe rendeu muito trabalho. Quer dizer, trabalhos científicos. Um deles, por sinal, foi premiado no XX Congresso Brasileiro de Ciências e Tecnologia de Alimentos, que aconteceu em Curitiba, no Paraná.

Ao utilizar a romã como base de um experimento em células intestinais, Fernanda notou sua excelente atuação contra tumores. "Algumas substâncias da fruta barram moléculas que danificam a estrutura celular, desencadeando o câncer", diz ela. A cientista atribui essa proteção principalmente a um trio de ácidos: o gálico, o elágico e o protocatequínico. Além deles, há doses concentradas de antocianinas — substâncias reconhecidamente anticancerígenas que, aliás, lhe conferem a cor avermelhada. Esse poderoso mix já chama a atenção de outros cientistas do Brasil e de diversos centros de pesquisa mundo afora. "Estudos também associam a romã à diminuição do risco do câncer de próstata", conta a engenheira de alimentos Gláucia Pastore, professora da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp. Nos Estados Unidos, um trabalho da Universidade de Wisconsin feito em ratos com esse tumor mostra que o extrato da fruta ajuda a brecar a multiplicação das células malignas.

ARTÉRIAS BLINDADAS

Outras experiências atribuem ao fruto da romãzeira uma proteção maior contra males cardiovasculares. Nessa linha, uma das descobertas mais recentes foi publicada no periódico científico Atherosclerosis, da Sociedade Européia de Aterosclerose, com sede na Suécia: a romã ajuda a reduzir os teores de colesterol. Médicos examinaram os níveis da gordura no sangue de 20 voluntários, antes e após o consumo diário do suco da fruta, e, assim, notaram que houve uma significativa queda do LDL, a fração do colesterol associada ao entupimento dos vasos.
Os benefícios para o peito não param por aí. "Há indícios de que os ácidos gálico e elágico defendam a parede interna dos vasos, que nós chamamos de endotélio", diz Fernanda Archilla. No final das contas, a dupla diminui a probabilidade de surgirem os temidos infarto e derrame.
Em outra de suas investidas, Fernanda Archilla deparou com moléculas chamadas ácidos graxos punícicos. "Essa designação deriva do nome científico da romã, Punica granatum", explica. Os ácidos graxos só enfatizam a crença de que o fruto é mesmo capaz de dar um chega-pra-lá em males do coração. Isso porque estão ligados à diminuição das taxas de colesterol.

Para os cientistas, o fato de a romã reunir tantas substâncias benéficas não é mera coincidência, e sim conseqüência direta das adversidades de clima que seu pé enfrenta no habitat nativo. "Por ser natural de áreas praticamente desérticas, teve que se adaptar às mudanças bruscas de temperatura", conta Fernanda Archilla. Os componentes antioxidantes, no caso, serviriam para minimizar os danos da variação entre o calor escaldante do dia e o frio extremo da noite. Assim como o bom estoque de gorduras em suas sementes. Sem essa química, a germinação se tornaria difícil e a espécie simplesmente desapareceria do mapa. Apesar de tantas qualidades, não é recomendável exagerar no consumo. É que a fruta concentra alguns componentes que podem atrapalhar a absorção de nutrientes e até mesmo causar desconforto gástrico.

Para contornar esses transtornos, vale apelar para alguns truques. Na preparação do suco, por exemplo, a sugestão é juntar água para que fique menos concentrado. Outro jeito de ingerir a fruta em pequenas porções é salpicá-la em saladas e usá-la como ingrediente de molhos, inclusive para sobremesas. "Mas, atenção, os componentes da romã só se conservam se ela ficar pouco tempo no fogo", ensina a nutricionista Cynthia Antonaccio, de São Paulo. Aliás, é claro que a fruta in natura é uma ótima pedida. "A romã é sempre muito bem-vinda em festas. Afinal, o tempo que a gente leva para separar as sementes e comê-las nos impede de atacar outras delícias calóricas", brinca a nutricionista Neide Rigo, da capital paulista.

ENFEITE DE QUINTAL
Originária do Oriente Médio, a romãzeira veio parar no Brasil pelas mãos dos portugueses. A árvore, que pode atingir até 7 metros, gosta de clima quente. Por essa razão se deu bem em várias regiões do país. Infelizmente ainda aparece mais no jardim do que em copos e pratos. "Muita gente nunca experimentou a romã", lamenta a farmacêutica Fernanda Archilla. Geralmente a frutificação acontece entre os meses de setembro e fevereiro. Portanto, se você se animar, esta é a hora.H


FRUTO PRÓSPERO

A quantidade de sementes que se acumulam na polpa da romã explica por que se tornou símbolo de prosperidade. Na Grécia antiga, as mulheres costumavam ingeri-la em cerimônias religiosas para evocar fertilidade e fartura. Aqui no Brasil, no Dia de Reis, que é celebrado em 6 de janeiro, existe o costume de chupar meia dúzia de sementes e guardar os caroços na carteira para garantir dinheiro o ano todo. Em tempos difíceis tudo é válido.

1. POLPA - As sementes são como verdadeiras jóias guardadas em cápsulas. Belas e aromáticas, retêm a maior parte dos compostos benéficos.
2. MESOCARPO - A parte branca que envolve a polpa concentra montes e montes de tanino, uma substância com potente ação adstringente. Não é aconselhável ingeri-la, já que o sabor não é nada agradável.
3. A CASCA - Há dois tipos de romã: a amarelada, originária do Oriente Médio e facilmente encontrada por aqui, e a rosada, que surgiu no Canadá e é menos abundante em terras brasileiras. Ambas são igualmente ricas em nutrientes.




Alimento roxo é sinal de saúde


Fonte: revista Saúde!

ROXOS de saúde...

Os alimentos de cor roxa possuem uma substância chamada antocianina, que protege nosso corpo contra infecções, combate os radicais livres, afasta tumores, doenças vasculares e até age contra a obesidade





Espalhada pela natureza e, basta querer, também na sua mesa, destaca-se uma tinta, ou melhor, uma classe de compostos arroxeados sem igual. Se as nuances que recobrem as frutas e as hortaliças desta reportagem já chamavam sua atenção, a partir de agora devem resplandecer ainda mais. Afinal, estudos recentes mostram que as antocianinas, esses pigmentos poderosos visíveis na casca, mas encontrados também na polpa de alguns vegetais, são capazes de livrar as nossas células da sombra de diversos problemas.

Essas substâncias protegem as plantas de infecções e outros danos, diz a farmacêutica Neuza Hassimotto, pesquisadora do Laboratório de Química e Bioquímica dos Alimentos da Universidade de São Paulo. E, no nosso organismo, elas realizam a mesma façanha só que de uma maneira diferente. 
Se a ciência já se encantava com seu poder de fogo contra os radicais livres, moléculas produzidas pelo próprio corpo cujo excesso está na raiz dos males degenerativos, outra novidade faz o componente saltar aos olhos: ele carregaria uma ação antiobesidade, garantem pesquisadores da Universidade de Chubu, no Japão.

Os japoneses conduziram dois trabalhos sobre os efeitos do pigmento um com células de gordura manipuladas em laboratório e o outro com camundongos. Daí observaram que as antocianinas são capazes de regular o funcionamento dos adipócitos, o nome científico das células gordurosas, sendo uma das chaves para mantê-los mais murchos e diminuir as chances de aparecer a famigerada síndrome metabólica. O time de cientistas verificou que os ratinhos submetidos a uma dieta rica em gordura e antocianinas ganharam poucos quilos comparados aos animais do grupo de controle, aquele sem cardápio gorduroso e sem pigmentos roxos.

As antocianinas podem controlar a expressão das adipocitocinas, moléculas produzidas pelas células de gordura, conta a o líder da pesquisa Takanori Tsuda. Traduzindo: ao contribuir para que essas substâncias fiquem em equilíbrio no corpo, é possível evitar a sobra de gordura e a resistência à insulina, o mal que deflagra o diabete tipo 2.

Os pigmentos que dominam a paleta de cores de vegetais roxos pertencem, na realidade, ao grupo dos flavonóides. Mas são bem diferentes de seus parentes entre eles, as isoflavonas da soja e as catequinas do chá, porque absorvem a luz solar e a devolvem assim, roxa de tanta saúde.

Como agem
Como todo membro da família flavonóide, as antocianinas contam com uma turbinada propriedade antioxidante. Para entendê-la, é preciso lembrar, antes de mais nada, que em todo o corpo são formados naturalmente os radicais livres, moléculas instáveis que perambulam pelas células e que, quando nossas defesas baixam a guarda, podem danificá-las. A poluição, a radiação ultravioleta e o cigarro, por exemplo, estimulam sua proliferação, num processo conhecido pelos especialistas como estresse oxidativo.
E aqui entram as substâncias roxas. Elas doam elétrons a esses radicais, estabilizando-os e impedindo que provoquem alterações nas células. Daí pinta sua capacidade de reduzir o risco de um câncer. Os radicais livres se formam também no DNA, conta Neuza Hassimotto. Quando o organismo está em desarranjo, eles podem atingir uma seqüência do código genético que acarretará no nascimento de uma célula pré-cancerosa. Então, ao multiplicar-se, essa unidade modificada lança as sementes para um tumor. Para barrar esse processo, a atividade antioxidante das antocianinas é maior do que a das vitaminas C e E, diz a doutora em ciência dos alimentos Leila Falcão, pesquisadora da Universidade Estadual de Ponta Grossa, no Paraná.

Além disso, os compostos que coloremamoras, uvas e repolhos roxos são capazes de minimizar estragos causados por inflamações. Isso porque inibem enzimas essenciais ao processo inflamatório, afirma Neuza. Ao somar essa ação benévola ao efeito antioxidante, as antocianinas não só retocam nosso corpo como o protegem de doenças cardiovasculares. E, por falar nas encrencas que detonam os vasos sangüíneos, estudos ao menos com ratos - revelam que os pigmentos conseguem dar um basta ao excesso de gorduras no sangue.
"Orientei um trabalho que constatou, nos animais que ingeriram antocianinas, uma redução de 48,62% na concentração de colesterol e de 30% na de triglicérides", conta Tânia Toledo de Oliveira, professora da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais. O efeito é superior ao de medicamentos. Não à toa, a equipe da pesquisadora já estuda a produção de remédios com base nesses compostos naturais. Aliás, eles ainda impediriam a oxidação do LDL, a molécula que transporta o colesterol para todos os órgãos e, sem ser oxidado, o colesterol que sobra não consegue se fixar nas paredes das artérias, gerando as temidas placas.

O alto consumo de antocianinas, não se esqueça, também está costurado ao chamado paradoxo francês. As taxas de doenças cardiovasculares entre os franceses são baixas, embora eles insistam em saborear um menu gorduroso, lembra a nutricionista Beverly Clevidence, do Serviço de Pesquisa em Agricultura do governo americano. E uma das explicações, sem dúvida, é o fato de beberem rotineiramente vinho tinto, uma bela fonte de antocianinas.
Até a cabeça fica mais preservada quando seu prato conta com tons arroxeados. Ora, as antocianinas, assim como todo o exército de antioxidantes, são caras à prevenção de males como o Alzheimer. Nessa doença, aumenta a quantidade de radicais livres e de uma proteína chamada betaamilóide, relembra Tânia Toledo de Oliveira. Essa tal proteína, ao lado dos capangas radicais, podem degenerar de vez as células nervosas. Mas os pigmentos roxos são capazes como provam alguns experimentos de dificultar esse ataque.

De quanto precisamos?
De uma coisa você precisa saber: uma considerável porção das antocianinas que ingerimos não é absorvida pelo corpo. Então, boa parte é desperdiçada? Nada disso. A antocianina que não é assimilada vai fazendo seus benefícios pelo trajeto do aparelho digestivo, protegendo os órgãos por onde passa, da boca ao cólon do intestino, afirma a pesquisadora Beverly Clevidence. A nutricionista americana, aliás, investiga justamente por que alguns grupos de antocianinas são mais bem assimilados pelo nosso corpo do que outros. Em todo caso, os indícios são os seguintes: absorvidos ou não, eles são úteis à beça à saúde.
A grande questão, que carece de uma resposta certeira até o momento, é a quantidade ideal de antocianinas que deve ser consumida no dia-a-dia para alcançar tantos benefícios. Como não existem medidas precisas, os especialistas ainda ficam com o pé atrás na hora de prescrever uma cota diária. O teor de antocianinas depende da variedade da fruta e até da época da colheita, justifica Neuza Hassimotto. "Certa vez, ao calcular a concentração delas em amoras silvestres, percebemos que havia 250 miligramas do pigmento em cada 100 gramas da fruta. No ano seguinte, outra safra, o teor caiu para 150", exemplifica.


Até que os cientistas cheguem à média de antocianinas de cada alimento e ao consenso de quanto deveríamos comer, pregam que o cardápio precisaria ter no mínimo uma porção diária de qualquer fonte. De qualquer forma, o importante é garantir os toques de roxo e dos tons que ondulam entre o vermelho e o azul em sua dieta. Assim as antocianinas vão ajudar suas células a trabalhar em harmonia, deixando o corpo todo em estado de obra-prima.

Qual fruta tem mais antocianina?


Quanto mais intensa a sua coloração, entenda-se quanto mais para o roxo-escuro e o azul ela for, maior a quantidade de antocianinas

1. Mirtilo ou Blueberry - Campeã

2. Amora

3. Açaí

4. Framboesa

5. Cereja

6. Uvas (mas, nelas, a grande concentração está na casca)

7. Jabuticaba (também na casca)

8. Morango

9. Acerola

10. Ameixa-japonesa (outra que você precisaria comer com a casca)













quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Alimentos que ajudam a queima calórica



Fonte: Revista Saúde - Ed, Abril

Como diz a nutróloga Tamara Mazaracki, do Rio de Janeiro, não existe nada mais termogênico do que a atividade física. Afinal, é durante os exercícios aeróbicos que a temperatura corporal alcança os graus mais elevados e a queima calórica torna-se maior, derretendo rapidamente esses estoques nefastos. No entanto, existem alimentos que imitam o processo, em menores proporções, claro. Entre os principais estão:

1. Temperos - Pimenta-do-reino, cominho, mostarda, cebola, alho, curry e canela, entre outros, contêm substâncias que agem no sistema nervoso central. Há estudos mostrando que o gengibre ajuda a acelerar a queima calórica em 20%.

2. Chá verde - A bebida do momento é tida como campeã entre os termogênicos. Os compostos presentes na planta reduzem a absorção de açúcar no sangue - o que ajuda a diminuir a compulsão por doces - e inibem a ação da amilase, a enzima responsável pela digestão de carboidratos. Além disso, aceleram o trânsito intestinal. O médico Sérgio Puppin, do Rio de Janeiro, recomenda 1 xícara, cinco a dez minutos antes das refeições.

3. Xantinas - Fazem parte desse grupo substâncias como a cafeína, a teofilina e a teobromina, presentes principalmente no café, em vários tipos de chá, inclusive o mate, no chocolate e em bebidas à base de cola. Age diretamente no sistema nervoso central, acelerando o metabolismo.

4. Ácido acético - Disponível no vinagre, melhora a ação da insulina no organismo. Quando os receptores desse hormônio não trabalham de maneira eficiente, a glicose se acumula no sangue e o excesso, além de gerar outras complicações, leva ao acúmulo de gordura. Os especialistas recomendam o de maçã.

5. Ácido láurico e lauricina - Aparecem sobretudo no óleo de coco. Além de ajudar o bom funcionamento da tireóide, elevando a temperatura corporal, auxilia na diminuição do colesterol e no combate a inúmeras infecções.

O cardiologista Sérgio Puppin inclui na lista itens para os quais muitos especialistas torcem o nariz: carne vermelha e leite integral. Com moderação e sem toda aquela gordura visível, evidentemente. Isso porque, segundo ele, esses alimentos são ricos em óleo linoléico conjugado, obtido a partir da fermentação de bactérias no intestino dos ruminantes. "Pesquisas realizadas na Suécia mostram que homens obesos tratados ao longo de um mês com a substância, e sem dieta específica, tiveram sua circunferência abdominal reduzida em 1,4 centímetro", diz.

Ainda segundo ele, estudos realizados na Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, demonstram que os ácidos graxos ômega-3, presentes nos peixes de águas frias, como o atum, o bacalhau, a sardinha, o salmão, a cavala e o arenque, além das sementes de linhaça, do abacate e do óleo de prímula, também têm esse poder. Para assegurar os benefícios, diz Puppin, cada refeição deve reunir de três a quatro termogênicos. E devem ser revezados a cada dois meses, já que o organismo cria resistência a eles.

E para dar uma forcinha, o especialista sugere um prato termogênico. "Peito de frango, pescado ou qualquer outra carne grelhada em óleo de coco natural - não hidrogenada - acompanhada de uma boa salada com verduras, tomate ou pepino, temperada com gengibre e vinagre de maçã. Aipo, brócolis, couve e couve-flor, couve-de- bruxelas e salsa também são aliados." 

Dicas para acelerar seu metabolismo

Faça cinco ou seis pequenas refeições ao longo do dia. Toda vez que você come, o corpo gasta calorias extras para digerir e metabolizar os alimentos ingeridos. E como sabe que vai receber o combustível necessário na hora e na medida certa, não tem motivos para estocá-lo em forma de gordura.

Conheça outros segredos revelados pela nutróloga Tamara Mazaracki:

>>No café da manhã, prefira uma xícara de chá verde. E lá pelas 10 horas, tome um copo de chá mate.
>>Ponha vinagre de maçã na salada, capriche no alho ao temperar e, quando o prato estiver pronto, pingue gotas molho tabasco.
>>Um pedaço de coco no lanche da tarde é sempre bem-vindo. Não esqueça do cafezinho no intervalo entre as refeições e da canela na sobremesa.
>>Acrescente 1 colher (de café) de guaraná em pó em qualquer item do seu café da manhã.




segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Jardinagem faz muito bem à saúde






Um recente estudo mostrou que a jardinagem pode ser mais relaxante do que várias outras formas de lazer. Dois grupos de pessoas que estavam estressadas foram separados nas seguintes atividades: leitura em ambientes fechados ou jardinagem, por 30 minutos. Ao final do estudo, o grupo que ficou no jardim estava com o humor melhor em relação a quem passou o tempo lendo.


Melhor saúde mental:
A atenção sem esforço da jardinagem pode melhorar a saúde mental e evitar os sintomas da depressão.
Em um estudo realizado na Noruega, pessoas diagnosticadas com depressão, mau humor persistente ou transtorno bipolar passaram seis horas por semana cultivando flores e legumes. Após três meses, a melhora em todos os participantes era visível e o bom humor continuou mesmo três meses depois que o programa de jardinagem acabou.
Os especialistas sugerem que a jardinagem tenha força suficiente para fazer com que as pessoas encontrem saídas para as turbulências. Mas alguns cientistas têm uma teoria mais radical (e estranha) de como a jardinagem pode acabar com a depressão.
Camundongos foram injetados com bactérias inofensivas comumente encontradas no solo, e foi descoberto que elas aumentam a liberação de serotonina no organismo pelas partes do cérebro que controlam a função cognitiva e o humor – assim como as drogas antidepressivas fazem.
Ok, fazer sujeira com a terra pode não fazer o mesmo efeito que tomar Prozac, mas especialistas sugerem que a falta das velhas companheiras bactérias em nosso ambiente tem alterado nosso sistema imunológico. Encontrá-las novamente em contato com a terra pode reverter o quadro e diminuir problemas psicológicos.
Exercício:
Mexer com plantas não pode ser comparado com puxar ferro, e ao menos que você esteja transportando carrinhos de mão cheios de terra todos os dias, provavelmente a jardinagem não vai fazer muito por seu condicionamento cardiovascular. Mas cavar, plantar, capinar e repetir outras tarefas que requerem força e alongamento é uma excelente forma de exercício de baixo impacto.
Por isso, a jardinagem é uma atividade que pode ser feita por idosos, pessoas com deficiência e até por quem sofre de dores crônicas. Além disso, a jardinagem permite que você tenha contato com ar puro e sol, o que faz com que seu sangue se movimente melhor.
Saúde cerebral:
Algumas pesquisas sugerem que a atividade física associada com a jardinagem pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver demência. De acordo com os estudos, a combinação de atividade física e mental envolvidas na jardinagem pode ter uma influência positiva sobre a mente.
Para pessoas que já estão sofrendo com transtornos mentais, como o Alzheimer, apenas andar por um jardim já é terapêutico. As paisagens, cheiros e sons que existem no ambiente natural promovem o relaxamento.
Você não precisa de um grande jardim para se beneficiar com a jardinagem. Se você tem pouco espaço, vale plantar até em pequenos recipientes. 
A www.lojadojardim.com oferece diversos produtos para que você possa cultivar flores, ervas e temperos em qualquer cantinho. Além de charmosos kits de jardinagem para presente. Vale a pena conferir!


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Cuidados para um bronze saudável


Especialistas ensinam como conquistar uma cor de dar inveja sem sofrer

Por Larissa Faria

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Exibir um bronzeado de dar inveja, sem torrar ao sol ou depois sofrer com ardências, não deixa de ser o sonho de todas nós, não é mesmo? Especialistas ensinam os cuidados que você deve ter no verão. Acompanhe.
Bebida 
Não espere que a sede apareça, pois isso já é um sinal de que o corpo está desidratado. Para hidratar, além de beber muita água, vale investir em chás e sucos, mas evite acrescentar açúcar para reduzir as calorias. Frutas, verduras e legumes também são excelentes opções para repor vitaminas, minerais e eletrólitos (sódio, potássio) essenciais para o organismo, por isso devem ser consumidos com frequência e variedade durante o verão.
Alimentação 
Para ajudar no bronzeado, invista em folhas verde-escuras, como agrião, espinafre e repolho, e alimentos alaranjados, como cenoura, manga e mamão. Ricos em betacaroteno, eles estimulam a produção de melanina, pigmento encontrado na pele para proteção e promoção de um bronzeado saudável. De quebra, o betacaroteno ainda é antioxidante e, quando transformado em vitamina A no organismo, promove a recuperação da pele. Mas tome cuidado: o consumo exagerado desses alimentos pode causar carotenemia, aquele aspecto indesejado de cor alaranjada. Para reverter esse quadro, invista em cereais e pães integrais que contêm vitaminas do complexo B e zinco.
Protetor solar 
Aplique generosamente em todo o corpo, 30 minutos antes da exposição ao sol e reaplique a cada três horas, após mergulhar ou suar muito. Para a maioria das pessoas, o FPS 30 já é suficiente, mas quem tem pele sensível, muito clara, ou é loira ou ruiva e com sardas deve optar pelo FPS 60.
Sol 
Nunca é demais lembrar que devemos evitar tomar sol entre às 10 e às 16 horas, quando aumenta a emissão de raios UVA e UVB, responsáveis pela vermelhidão, manchas,  nvelhecimento precoce e outras alterações que podem levar ao câncer de pele.
Guarda-sol 
É a chamada proteção física, que auxilia, mas não substitui o filtro solar. A areia, a água e até a grama refletem a radiação, podendo causar queimaduras.
Lábios 
Não se esqueça de passar protetor solar labial, com fator de proteção, no mínimo, 15. O produto deve ser reaplicado sempre que sentir os lábios secos.
Áreas sensÍveis 
O uso de chapéus, bonés ou viseiras ajuda na proteção de regiões como orelhas, pescoço e nuca.
Corpo 
Para ganhar uma cor, tome sol todos os dias antes das 10 horas e após às 15 horas, por um período máximo de 30 minutos. Os primeiros resultados de um bronzeado duradouro surgem depois de três dias.
Óculos 
Lentes com proteção UV são indispensáveis para impedir que ocorram danos oculares graves, como a catarata, já que os efeitos dos raios de sol nos olhos são cumulativos.
Mar/piscina  
O iodo e o sal do mar e o cloro da piscina ajudam a ressecar a pele. Por isso, o recomendado é tomar uma ducha de água doce após o mergulho e reaplicar o protetor solar.
Texto: Denise Fernandes Consultoria: Keila Monteiro de Carvalho, professora-chefe do departamento de Oftalmologia da Unicamp; Luiz Roberto Terzian, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional São Paulo e Paula Cabral, médica nutróloga, pósgraduada em Dermatologia, Medicina Estética e Medicina Antienvelhecimento.



quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Sal refinado ou Sal Marinho?

Fonte: Acupuntura e Equilíbrio


Mas o sal refinado não é marinho?
O sal refinado é “produzido” a partir do sal marinho. Entretanto, lhe são extraídos diversos nutrientes e em contrapartida, são adicionados muitos aditivos químicos altamente prejudiciais à saúde.
Porque o sal refinado faz mal à saúde?

Em razão do seu elevado teor de sódio, o sal refinado favorece a pressão alta e a retenção de líquidos, o que não ocorre com o marinho.
Durante o processo de industrialização, o sal marinho passa por uma lavagem, onde são perdidas as algas microscópicas que fixam o iodo natural, sendo necessário depois acrescentar iodo, que é então colocado sob a forma de iodeto de potássio, para prevenir o bócio. Porém, o iodeto geralmente é usado numa quantidade superior à quantidade normal de iodo do sal natural, predispondo o organismo a doenças da tireoide como nódulos, tumores e câncer.

Também são perdidos enxofre, bromo, magnésio, cálcio e outros minerais que representam excelente fonte de lucro para as industrias que extraem esses elementos do sal bruto.
Como os aditivos iodados oxidam rapidamente quando expostos à luz, é adicionado também um estabilizante, a dextrose. Esta, combinada com o iodeto de potássio, produz no sal uma coloração roxa, então para solucionar o problema, um alvejante é adicionado, o carbonato de sódio (que pode provocar cálculos renais e biliares).
No processo de lavagem também são eliminados componentes como o plâncton (nutriente), o krill (pequeno camarão invisível) e esqueletos de animais marinhos invisíveis.Em pequenas quantidades, estes fatores fornecem importantes oligoelementos como cálcio natural, cobre, molibdênio e zinco.
No processo de industrialização do sal normalmente se faz uma lavagem a quente para clarear melhor o produto, perdendo-se aí a maior parte dos seus macro e micro elementos essenciais, a maior parte deles úteis na ativação de enzimas. A utilização do vácuo durante o processo auxilia também a perda de elementos.
Depois de empobrecido, o sal industrial recebe aditivos químicos.
Além do óxido de cálcio que evita que o sal se liquefaça (e favorece também o aparecimento de pedras nos rins e na vesícula biliar), o sal receberá ainda ferrocianato e prussiato amarelo de sódio, fosfato tricálcico de alumínio, silicato aluminado de sódio e agentes antiumectantes diversos.
Principais aditivos químicos do sal refinado:
Iodeto de potássio, óxido de cálcio, carbonato de cálcio, ferrocianeto de sódio, prussiato amarelo de sódio, fosfato tricálcico de alumínio, silicato aluminado de sódio, dextrose, talco mineral.
Quais as vantagens do sal marinho natural?
O sal marinho contém cerca de 84 elementos benéficos à saúde que são eliminados ou extraídos para a comercialização durante o processo industrial para a produção do sal refinado.  O sal marinho, não lavado, contém iodo de fácil assimilação e em quantidades ideais.
Não é necessário usar uma grande quantidade de sal marinho na dieta, pois o teor de sódio deste sal é menor que no refinado, que possui elevadas concentrações de sódio sob a forma de cloreto. Isto pode ser verificado provando-se os dois. 
O que pode significar na minha vida esta mudança alimentar?
Saúde: Melhor controle da pressão arterial, ingestão barata de minerais essenciais à saúde, além de evitar as maciças doses de aditivos usadas no sal refinado industrializado.


quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Chá Branco: o mais nobre dos chás




Aliado da dieta
Estudos mostram que o chá branco pode dar uma mãozinha para quem quer perder peso. "A cafeína e outras substâncias presentes na infusão alteram o funcionamento do metabolismo, aumentando a queima de calorias em cerca de 7%", explica a reumatologista Sylvana Braga, do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo 

Vitaminas e minerais
A versão em pó solúvel da bebida contém boas doses de nutrientes fundamentais para o organismo, como o ácido fólico, o potássio, o manganês e as vitaminas K,C, B1 e B2. Já na infusão, a quantidade dessas substâncias do bem cai bastante. 


Contra as bactérias 
O chá branco ajuda a dar cabo em organismo oportunistas, como os causadores da pneumonia e da cárie. Uma pesquisa americana feita na Universidade Pace mostrou que os responsáveis por essa ação são os polifenóis presentes na bebida.


Coração blindado
O tanino, uma das moléculas mais abundantes na infusão, diminui as taxas de LDL, o colesterol ruim, um dos culpados por problemas cardíacos como a aterosclerose e o enfarto. 

O jeito certo de consumi-lo 
Você deve ingerir, pelo menos, três xícaras ao longo do dia. Por ser adocicado e leve não é preciso adoçar. O açúcar além de alterar o sabor da bebida, pode roubar alguns dos seus efeitos medicinais. O chá branco é rico em cafeína, então evite consumi-lo depois das 18h para que ele não atrapalhe o sono.


Onde encontrar: Loja do Jardim - www.lojadojardim.com