sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Chá de hibisco: a bebida que combate a gordura da barriga e quadris


Fonte: Portal UOL

Ele ainda controla os níveis de colesterol, pressão arterial e tem ação diurética.

Chá de hibisco evita o acúmulo de gordura
Ochá de hibisco é preparado com o cálice do botão seco da flor chamada Hibiscus sabdariffa. A bebida preparada com a planta é rica em substâncias antioxidantes como flavonoides e ácidos orgânicos. Estes nutrientes proporcionam diversos efeitos benéficos, entre eles, a ação diurética, impedindo a retenção de líquidos, e a capacidade de evitar o acúmulo de gorduras, principalmente na região da barriga e quadris.
Este último ocorre porque o chá reduz a adipogênese, processo no qual ocorre a maturação de células pré-adipócitas que se convertem em adipócitos maduros, capazes de acumular gordura no corpo. 
Outros estudos apontam que alguns flavonoides presentes na bebida possuem um efeito cardioprotetor e vasodilatador. Assim, as substâncias ajudam a aumentar o colesterol bom, HDL, diminuir o colesterol ruim, LDL, triglicerídeos e a pressão arterial. 

Principais nutrientes do chá de hibisco

Chá de hibisco - 200 ml - um copo
Calorias74 kcal
Proteínas0,86 g
Gorduras totais1,3 g
Carboidratos14,82 g
Fibras0,6 g
Açúcar total12 g
Ferro17,28 mg
Magnésio2 mg
Fósforo6 mg
Potássio18 mg
Sódio6 mg
Vitamina C36,8 mg
Tiamina - Vitamina B12,55 mg
Riboflavina - Vitamina B20,198 mg
Ácido fólico2 mcg
Vitamina A30 mcg
Cálcio2 mg
Fonte: Tabela do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.        
Confira qual a porcentagem do Valor Diário* de alguns nutrientes que a porção recomendada, 200 ml (um copo), deste chá carrega: 
  • 213% de vitamina B1
  • 123% de ferro
  • 82% de vitamina C
  • 15% da vitamina B2
  • 5% de vitamina A
*Valores Diários de referência para adultos com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8.400 kj. Seu valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas. 
O cálice da flor utilizado para elaborar o chá de hibisco é rico em vitamina B2 (riboflavina), que auxilia na saúde da pele, ossos e cabelos, e a vitamina B1 (tiamina). Todas vitaminas pertencentes ao complexo B ajudam o nosso corpo na captação de energia nas células, principalmente ao auxiliar no metabolismo do oxigênio e da glicose, as principais fontes de combustível celular. A B1, ainda por cima, tem essa ação principalmente nos neurônios, células que formam nosso cérebro. 
O chá ainda possui boas quantidades de ferro, que atua no transporte de oxigênio no organismo e previne problemas como anemia, dor de cabeça e cansaço. A Vitamina A, que conta com um efeito antioxidante e é necessária para a visão, sistema imunológico, pele e saúde óssea, e a vitamina C, que protege o organismo contra a baixa imunidade, doenças cardiovasculares, doenças dos olhos e até envelhecimento da pele, também estão presentes na bebida.  
A bebida conta com diversas substâncias antioxidantes, como os flavonoides, especialmente as antocianinas, que possuem efeito cardioprotetor, vasodilatador e contribuem para evitar o acúmulo de gorduras. 
Outro flavonoide interessante é a quercetina que ajuda a proporcionar uma ação diurética. Os ácidos orgânicos, como os ácidos cítricos, hibístico e málico, também possuem ação antioxidante e estão presentes em boas quantidades no chá de hibisco. 

Benefícios do chá de hibisco

Chá de hibisco tem ação diurética
Evita o acúmulo de gordura: Uma pesquisa publicada no Journal of Ethnopharmacology da Sociedade Internacional de Etnofarmacologia concluiu que o chá de hibisco é capaz de reduzir a adipogênese. Este processo consiste na maturação celular no qual as células pré-adipócitas se convertem em adipócitos maduros capazes de acumular gordura no corpo. 
Ao diminuir este processo, o chá de hibisco contribui para que menos gordura fique acumulada na região do abdômen e nos quadris. Ainda não está claro qual é a substância presente na bebida que é responsável pelo benefício. Porém, acredita-se que a ação antioxidantes dos flavonoides antocianina e quercetina contribuem para reduzir o depósito de gordura.
Ação diurética: O chá de hibisco tem efeito diurético, por isso é um aliado para evitar a retenção de líquidos. Um estudo publicado no Journal of Ethnopharmacology da Sociedade Internacional de Etnofarmacologia observou que o flavonoide quercetina presente na bebida é um dos nutrientes que ajuda a proporcionar esta ação. 
Outra pesquisa publicada pela Planta Medica, da Society for Medicinal Plant and Natural Product Research, concluiu que o chá age na aldosterona, hormônio secretado pelas suprarrenais que regulam o balanço eletrolítico do organismo favorecendo a ação diurética. Ainda não foram identificados quais os nutrientes que proporcionam o benefício. 
Controla o colesterol: Um estudo publicado no Journal of Alternative and Complementary Medicine feito com 53 pacientes portadores de diabetes concluiu que o consumo do chá de hibisco contribui para a diminuição do colesterol ruim, LDL, e aumento do colesterol bom, HDL. A bebida diminuiu o colesterol LDL em 8% e aumentou o HDL em 16,7%. 
O mesmo estudo comparou o chá de hibisco com o chá preto e observou que o primeiro é mais eficiente para o combate do colesterol do que o segundo. Isto porque o preto apenas aumentou o HDL, mas diminuiu o LDL. O chá de hibisco é tão interessante para pessoas que possuem problemas com os níveis de colesterol por ser rica em substâncias com ação antioxidante.  
Controla a pressão arterial: Um estudo publicado no Journal of Nutrition concluiu que o chá de hibisco ajuda a baixar a pressão arterial. A pesquisa contou com 65 pacientes que tiveram os níveis de pressão arterial reduzidos. Os estudiosos acreditam que alguns flavonoides presentes na bebida proporcionariam este benefício ao diminuir uma enzima que atua sobre a pressão arterial. 
Bom para o cérebro: O chá de hibisco conta com boas quantidades de vitaminas B1 e B2. Todas as vitaminas pertencentes ao complexo B ajudam o nosso corpo na captação de energia nas células, principalmente ao auxiliar no metabolismo do oxigênio e da glicose, as principais fontes de combustível celular. A B1, ainda por cima, tem essa ação principalmente nos neurônios, células que formam nosso cérebro. 

Quantidade recomendada do chá de hibisco

Chá de hibisco controla o colesterol
A orientação é consumir um copo de 200 ml de chá de hibisco. Para cada copo deve ser utilizado de 4 a 6 gramas da flor seca, equivalente a uma colher de chá, ou dois a três pacotinhos de chá.  

Como consumir o chá de hibisco

Caso utilize a flor a granel, procure aquecê-la o mínimo possível para não perder as propriedades. Separe 200 ml de água, deixe ferver e após isso adicione de 4 a 6 gramas, equivalente a uma colher de chá, da flor seca. Mantenha a bebida por três minutos no fogo e após isso ela pode ser consumida. 
O chá de hibisco possui quantidades do flavonoide antocianina, um poderoso antioxidante, tão relevantes quanto as frutas vermelhas e roxas, como a amora, morango e mirtilo (blue berry). Comparado com outros chás, o de hibisco é rico em vitaminas A e C e em ferro, enquanto o preto e o mate não possuem estes nutrientes. 

Combinando o chá de hibisco

Chá de hibisco + alimentos termogênicos: Pessoas que pretendem emagrecer podem combinar o chá de hibisco com um alimento termongênico. Isto porque o primeiro irá evitar que a gordura se acumule na região do abdômen e quadris enquanto o segundo será capaz de aumentar o gasto energético. Uma boa opção de bebida termogênica é o chá verde. 

Contraindicações

É interessante que gestantes e lactantes evitem o chá de hibisco. Isto porque alguns estudos preliminares apontaram que a bebida possui ação mutagênica, ou seja pode interferir na estrutura dos genes do bebê, trazendo problemas. 

Riscos do consumo excessivo

Por ter ação diurética, o consumo em excesso do chá de hibisco pode fazer com que a pessoa elimine muito eletrólitos, nutrientes essenciais para o funcionamento do organismo composto principalmente por cálcio, potássio, sódio e magnésio. A falta destas substâncias pode levar à desidratação. 


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Alimentação à base de antioxidantes previne rugas, diz estudo


Alimentos ricos em antioxidantes auxiliam no combate ao envelhecimento da pele

  • Alimentos ricos em antioxidantes auxiliam no combate ao envelhecimento da pele
Uma pesquisa realizada recentemente pela Unilever mostrou que é possível amenizar as rugas faciais com a ingestão de um coquetel de cápsulas de isoflavonas de soja, licopeno, vitamina C e E + óleo de peixe (ômega 3). É que esse combinado de antioxidantes é potente contra os radicais livres – moléculas produzidas naturalmente pelo organismo, mas que, em excesso, aceleram o envelhecimento celular. Complicado? Que nada, em resumo, os radicais livres degradam o colágeno, proteína que garante a sustentação da pele, favorecendo o aparecimento das rugas.
O grupo pesquisado foi de mulheres no período pós menopausa, porque nessa fase há um declínio do nível de estrogênio, hormônio feminino que tem relação direta com a produção do colágeno. Assim, o estudo confirmou que uma suplementação bem feita, aliada a uma alimentação saudável, ajuda a pele a se proteger e produzir colágeno."Isso permite um benefício preventivo, que se envelheça mais devagar, e que a resposta a tratamentos estéticos seja melhor", declara o endocrinologista e nutrólogo Wilmar Accursio, presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Envelhecimento.

A fórmula do sucesso
O segredo da eficácia desse mix de substâncias – ômega, Isoflavona, vitaminas C e E e lipoceno (veja os alimentos que são fontes dessas substâncias, no final da reportagem) – para uma aparência mais jovem, está na combinação delas. Miguel Curto, nutrólogo da Associação Brasileira de Nutrologia, explica que juntas essas substâncias agem sinergicamente, isto é, uma complementa a outra. É assim: ao atacar um radical livre prestes a agredir uma fibra de colágeno, a vitamina C torna-se instável e precisa de um parceiro, por exemplo, a vitamina E, para ficar estável de novo. Aí a vitamina E se desestabiliza e vem outro ajudante e assim por diante. "O processo de combate aos radicais livres é um ciclo que reçomeça até que eles sejam eliminados do organismo", diz o médico.

Porém, não só o mix de ativos garante sucesso nessa luta contra os efeitos do envelhecimento. "Cada substância antioxidante pode ser consumida separadamente, na forma de alimento ou em cápsula, regularmente. Isso é útil. Tudo depende da necessidade de cada pessoa", explica a nutricionista Eneida Bomfim, de Salvador (BA), que destaca, no entanto, que a vitamina C deve ser sempre associada às vitaminas E ou A. Na cadeia antioxidante, elas se complementam.
Beleza à mesa
Muitas vezes a dificuldade de ingerir todas as substâncias essenciais ao bom funcionamento do organismo nem é culpa só da má alimentação. "O simples transporte do alimento compromete o teor nutritivo. Para se ter uma ideia,  a laranja sai do pé com algo entre 70 e 100mg de vitamina C. Ao ser transportada por longo tempo, ela consome a própria vitamina para não se oxidar e chega à mesa com menos de 10mg de vitamina", diz Miguel Curto. O jeito de aproveitar ao máximo seus nutrientes é consumir frutas, legumes e verduras crus ou pouco cozidos, e os grãos e cereais na sua forma integral.

Vitamina C
É considerada um dos mais poderosos antioxidantes, mas perde seu teor nutritivo com facilidade, quando exposta ao ar, armazenamento prolongado ou cozimento. Fontes principais: frutas cítricas (laranja, limão, tangerina), acerola, vegetais verde-escuros (rúcula, brócolis), caju e kiwi.

Vitamina E
Age em conjunto com a vitamina C e como esta, também tem seu teor nutritivo reduzido em até 50% quando exposta à luz, oxigênio e calor. Fontes: óleos de soja, milho, girassol e azeite de oliva; nozes, castanhas, amêndoas; sementes de abóbora, girassol, gergelim, linhaça; cereais integrais, abacate, vegetais de folha verdes e gema de ovo.

Licopeno
É um poderoso combatente dos radicais livres. Sua fonte mais rica é o tomate, que consumido cru apresenta, em média, 30mg de lipoceno por quilo do fruto, já o suco de tomate tem aproximadamente 150mg de lipoceno por litro.

Isoflavonas
Encontradas na soja e seus derivados – leite, feijões, queijo --  elas agem sobre a pele como o hormônio feminino, favorecendo bons níveis de colágeno. "Mas esse alimento deve ser usado com parcimônia por mulheres com predisposição ao câncer, por conta de sua função fitoestrogênica", diz Eneida.

Ômega 3
É um potente antioxidante que, inclusive, melhora a textura da pele, já que age sobre a fluidez celular. Fontes: peixes de maneira geral, principalmente os de água fria, como salmão, sardinha e anchova.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Oito alimentos que você come achando que são uma coisa, mas são outra

Fonte: Portal IG

Cereja em lata é feita de chuchu e pipoca do cinema com cheirinho de manteiga não tem manteiga na composição; motivos para substituição de alimentos são sempre econômicos

Atenção à pipoca no cinema, embora tenha o aroma de manteiga, a maioria é feita com óleo e aromatizantes. 

Alguns alimentos, embora recebam o nome de um produto, têm pouco ou nada deste ingrediente em sua composição. Os exemplos vão desde sucos em pó com 1% da polpa de fruta em sua composição, até as cerejas em calda feitas de chuchu. De acordo com a doutora em ciências dos alimentos e professora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Caroline Maria Calliari, os motivos para a substituição nos alimentos sempre são econômicos.

Chocolate com pouco cacau 
Pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), realizada este ano, mostrou que a maioria dos chocolates produzidos no Brasil tem pouco teor de cacau. De acordo com a Anvisa, para o produto ser chamado de chocolate, ele deve conter, no mínimo, 25% de “sólidos totais de cacau”. Vale lembrar que os benefícios para a saúde atribuídos ao chocolate, como baixar a pressão arterial e produzir mais serotonina, estão ligados ao cacau. Logo quanto menor o teor de cacau, menor o benefício.
Suco de água e açúcar 
Tanto os sucos de caixinha (chamados de néctar) como os em pó, vendidos em pacotinhos, geram confusão entre os consumidores. Os sucos de caixinha têm alta adição de água e açúcar a uma quantidade pequena de polpa de fruta. Já os sucos em pó, além de terem uma elevada quantidade de açúcar, apresentam apenas 1% de polpa de fruta desidratada em sua composição.
Pão integral com farinha comum 
Análise da Proteste realizada no ano passado mostrou que quatro marcas de pão integral possuíam mais farinha tradicional que integral. Além disso foi verificado em várias marcas que a quantidade de fibras indicadas no rótulo dos produtos eram muito menores que as verificadas em laboratório.
Bacalhau que não é bacalhau 
Só é considerado bacalhau os peixes das espécies Gadus mohrua (o verdadeiro bacalhau do Porto),Gadus macrocephalus, Gadus ogac .. Espécies chamadas de Ling, Zarbo e Saithe, embora levem a fama em muitos cardápios e peixarias, devem ser comercializadas como peixe salgado ou peixe salgado seco. Normalmente, o preço do bacalhau é duas vezes o do peixe seco salgado.
Kani 
O kani presente nos sushis não é feito de carne de siri, a composição do produto é toda ou quase toda de carne de peixe processada e adicionada com aromatizante e um corante que imitam o sabor e a cor do siri. Tanto que em japonês o produto recebe o nome de kani fumi kamaboko (bolo de peixe sabor caranguejo).
Pipoca sabor manteiga 
A pipoca oferecida na maioria dos cinemas, embora tenha o cheirinho de manteiga, é feita com óleo de soja. O cheiro de manteiga vem do aromatizante artificial
Cereja em calda 
A cereja em calda usada para decorar bolo e pão doce na verdade não tem nada de cereja. Ela é feita a partir de bolinhas de chuchu embebidas em groselha. Muitos vidros de cereja em calda vendidas em supermercados contém cereja em calda mesmo, mas padarias e docerias usam o produto feito de chuchu para baratear os custos. Lembre-se que meio quilo de cereja pode custar cerca de 40 reais, principalmente em lugares com clima tropical. Já meio quilo de chuchu sai por apenas um real.
Pipoca de canjica 
Apesar de levar o nome de pipoca, ela não é feita do milho e pipoca comum. A pipoca doce vendida no saquinho cor de rosa é feita a partir do milho de canjica. A espécie Zea mays é diferente da do milho comum. Neste caso o preço da canjica e do milho normal não varia muito.