quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Capuchinha: flores que dão água na boca



Dentre as flores comestíveis, uma delas se destaca pelo seu valor na alimentação: é a capuchinha(Tropaeolum majus), também conhecida popularmente como chagas, flor-do-sangue e agrião-do-méxico. O nome "flor-do-sangue", aliás, provavelmente surgiu da fama que a planta adquiriu como anti-anêmica. Sabe-se, também, que a capuchinha é muito usada no tratamento contra o escorbuto (carência de vitamina C).
A capuchinha (ou chagas) pertence à família das Tropaeolaceas, é nativa do Peru, México e regiões da América Central. Trata-se de uma planta herbácea que pode ser usada como forração, como planta escandente ou cultivada de forma que tenha condições de enrolar os pecíolos das folhas em algum apoio. Apresenta folhas arredondadas, com longos pecíolos e flores isoladas, em forma de cálice, nos vários tons que vão do amarelo claro ao vermelho, passando pelo alaranjado. Tanto as folhas como as flores apresentam seiva de sabor picante, muito parecido ao do agrião.

Fácil de cultivar

Num canteiro ou num vaso, onde possa receber bastante luz solar, a capuchinha floresce bem. Decorativa, pode compor bordas em jardins ou formar um lindo arranjo, plantada numa jardineira e instalada numa varanda ou peitoril ensolarado. A planta se reproduz por meio de sementes, por divisão de touceiras ou estaquia, sendo que o melhor método é o da divisão. O plantio pode ser feito em qualquer época do ano porém, durante a primavera, a capuchinha se desenvolve com maior rapidez.

Para aprender as principais dicas de cultivo da Capuchinha acesse o site Jardim de Flores: 

http://www.jardimdeflores.com.br/ERVAS/ervas3.html


Os cuidados com a capuchinha são poucos e compensam: sem a adição de qualquer produto químico, é possível ter uma planta delicada e ornamental, além de um lindo e saboroso ingrediente para saladas. Isso sem contar que tudo pode se tornar um bom negócio, pois os sofisticados pontos de vendas reclamam por não terem fornecedores suficientes para atender à procura pelas flores comestíveis.

Onde encontrar:Kit completo para cultivar Capuchinha está à venda na www.lojadojardim.com 






quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Capim-limão, chá-de-estrada, erva-cidreira



Planta de muitos nomes e grandes poderes


Cymbopogon citratus é seu nome oficial, mas esta planta medicinal também é conhecida como capim-limão, chá-de-estrada ou erva-cidreira. Muitas vezes, ela é confundida com a Melissa officinalis, mas é fácil reconhecê-la: o capim-limão (ou qualquer um de seus outros nomes) tem folhas alongadas e parecem lâminas, pois quando arrancadas sem cuidado, podem mesmo cortar as mãos. A planta não apresenta caule: as folhas saem da terra em forma de touceira e suas raízes são superficiais.

O nome chá-de-estrada, segundo alguns,surgiu em razão da planta apresentar suas raízes de forma superficial que, segurando a terra, ajudam a controlar a erosão. Por essa razão, é muito utilizada no plantio à beira de estradas.

Trata-se de uma planta perene, originária da Índia, que ficou famosa por suas valiosas propriedades medicinais. As folhas, muito ricas em um óleo essencial chamado citral,apresentam efeitos digestivos e calmantes, muito conhecidos pela medicina popular. A propósito, o citral, que apresenta um odor muito parecido ao do limão, é aproveitado em laboratórios e na indústria como matéria-prima.

Uma curiosidade: segundo os especialistas em fitoterapia, as folhas da erva-cidreira não devem ser fervidas, pois o óleo essencial (citral) é volátil e perde-se no ar ao sofrer fervura.

Por apresentar um delicado perfume, a planta também é muito usada na forma de sachês, para perfumar armários e guarda-roupas.
Um cuidado importante: recomenda-se o uso de luvas durante a colheita das folhas afiadas do capim-limÆo, para não causar ferimentos nas mãos.


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Óleo de Fígado de Bacalhau: Uma Tradição Que Faz Bem!


Fonte:  DR. ALEXANDRE FELDMAN



Antigamente, as mães e avós não deixavam faltar, na vida de seus filhos e netos, uma colher diária de óleo de fígado de bacalhau. Elas sabiam – aprenderam de suas próprias mães e avós – que ele faz bem. Essa sabedoria popular estende-se a várias civilizações muito antigas, cuja saúde, constituição física, agilidade mental, sobrevivência e prosperidade dependiam de ingredientes da sua alimentação. Nessas culturas, o óleo de fígado de bacalhau era reverenciado! Tomá-lo ou não, fazia toda a diferença. E como veremos, ainda pode fazer!
Se de um lado, a ciência contemporânea séria estuda e comprova, a cada dia, os importantes benefícios do óleo de fígado de bacalhau, de outro, infelizmente alguns profissionais de saúde acham que esse óleo não serve para nada. Claro, ninguém pode patentear o coitado do bacalhau, portanto a indústria farmacêutica não possui o menor interesse em divulgá-lo…
O óleo de fígado de bacalhau é uma fonte importante de nutrientes essenciais, porém difíceis de serem obtidos na dieta contemporânea: Além de ácidos graxos ômega-3, ele é rico em vitaminas A e D pré-formadas, podendo conter pequenas quantidades de vitamina K, vital para a saúde do sangue e dos ossos.
A vitamina D promove a absorção e transferência de cálcio através das membranas celulares. Essa transferência cálcio é importante não apenas para os ossos, mas também para o bom funcionamento do cérebro e sistema nervoso.
A vitamina D também influencia a absorção de magnésio e zinco. Níveis adequados de cálcio, magnésio e zinco no cérebro são fundamentais para a neurotransmissão. Doenças como a enxaqueca, depressão, ansiedade, pânico, fibromialgia e síndrome do déficit de atenção, têm como base um mau funcionamento na neurotransmissão.
Um estudo norte-americano publicado em setembro de 2006 na revista Epidemiology and Infection, relata que a forma biologicamente ativa de vitamina D (que se encontra no óleo de fígado de bacalhau) possui propriedades antiinflamatórias!
A vitamina D contribui para o equilíbrio hormonal. Estudos científicos associaram sua ingestão à melhora de doenças como ovários policísticos, infertilidade, TPM e enxaqueca menstrual.
Estudos demonstram que estados de deficiência de vitamina D produzem sintomas que são confundidos com fibromialgia e síndrome da fadiga crônica. Ambas essas doenças, freqüentemente, coexistem com a enxaqueca.
A vitamina D regula uma enzima chamada tirosina hidroxilase, necessária para a produção de neurotransmissores como a dopamina, adrenalina e noradrenalina. O desequilíbrio desses neurotransmissores está associado à enxaqueca e depressão, entre outras doenças. 
Para ser assimilada pelo organismo de maneira adequada, a vitamina D precisa ser ingerida juntamente com gordura, pois ela dissolve-se na mesma, facilitando a sua absorção. Além disso, é desejável que mantenha uma proporção adequada com a vitamina A. Ambos esses requisitos estão presentes no óleo de fígado de bacalhau.
O óleo de fígado de bacalhau também contém ômega-3, conhecido por suas propriedades antiinflamatórias.
Quantas qualidades para um único alimento!