sexta-feira, 26 de abril de 2013

Cacau: dos astecas até os dias atuais, produzindo a mesma paixão: o chocolate

Diz a lenda que há muito, muito tempo o deus dos ventos roubou uma árvore dos céus e a ofereceu aos homens. Seu fruto, o cacau, foi usado em rituais sagrados e séculos depois se transformou em um produto que pode mesmo ser considerado divino: o chocolate. 






Por: Rose Aielo Blanco*

Theobroma cacao

Os primeiros registros sobre a história do cacau remontam à época pré-colombiana na América. O povo maia foi o primeiro a cultivar sistematicamente a árvore do cacau e a utilizava em diversas cerimônias. Acredita-se que a partir dos maias, os astecas conheceram o cacaueiro e adotaram seu cultivo. O povo asteca preparava com as sementes do cacau uma bebida espumante e espessa. Essas sementes por sinal eram tão valiosas que eram usadas até como moeda corrente. A bebida, chamada xocolatl - criada inicialmente para servir ao imperador Montezuma, era obtida com a prensagem das sementes e uma mistura de mel e baunilha.

Considerada sagrada, essa bebida era servida com cerimônias e rituais, em requintados banquetes. O cacau chegou à Europa pelas mãos de Cristóvão Colombo, que o teria levado por simples curiosidade. Os espanhóis foram os primeiros a aproveitar o valor comercial do cacau, levando sementes a diversas ilhas do Caribe e da África. O consumo começou a propagar-se. Os casamentos entre as cortes européias contribuíram para a difusão da bebida e a colocaram em moda nos círculos mais elegantes. Na Inglaterra chegou-se a abrir casas para tomar chocolate que concorriam com as que ofereciam chás. Algumas farmácias até vendiam o chocolate como produto medicinal.

Pouco a pouco o cacau foi ficando conhecido em diferentes países europeus e atraiu a atenção dos botânicos desde 1582. O naturalista sueco Lineu, considerado o "pai da botânica moderna", classificou o cacau com o nome grego "Theobroma", que significa "bebida dos deuses". No Brasil, o cultivo de cacau foi ordenado por carta régia de 1678. No sul da Bahia o cacau encontrou um habitat perfeito. Em 1783, a lavoura cacaueira já era importante na região de Ilhéus. Em meio a lutas violentas pela posse das terras, que se prolongaram até as primeiras décadas do século XX, a produção na Bahia firmou-se no século XIX, tornando-se um fator importante para o desenvolvimento regional e originando uma importante fase econômica - o ciclo do cacau.

Alimento dos deuses


E como a bebida dos astecas tornou-se essa maravilha comestível que é o chocolate? Bem, ao que tudo indica, isso começou por volta de 1828, quando o químico holandês Coenraad van Houten tentava obter uma bebida mais fina e menos espessa que a original, criada pelos astecas. Por meio de prensagem, ele descobriu que era possível eliminar dois terços da gordura e reduzir o material a um pó que, misturado com leite ou água, tornava-se uma bebida mais leve e fina.

Do processo, resultava uma massa de gordura branca que se solidificava à temperatura ambiente. Em 1847, a empresa inglesa Fry & Sons começou a misturar a esse "resíduo", pasta de cacau e açúcar, obtendo um produto sólido, que mantinha o sabor original do chocolate. Começava aí uma paixão que conquistaria o mundo.
É claro que o processo de fabricação do chocolate mudou muito com o passar dos anos. O que parece não ter mudado foi o poder de conquista deste alimento: imbatível, dos astecas até os dias atuais.

Ficha da Planta

Nome científico:
 Theobroma cacao
Nomes populares: cacaueiro, cacau, árvore-da-vida
Família: Sterculiáceas
Origem: América Central, Brasil
Porte: pode atingir até 6 metros de altura
Floração: verão
Frutificação: outono e inverno
Propagação: sementes
Clima: quente e úmido
Solo ideal: arenoso

O cacaueiro é uma pequena árvore perene que cresce em zonas de vegetação densa e produz finas folhas lustrosas de até 40 cm. O tronco apresenta casca escura e os ramos se esgalham, formando grande copa. As flores pequenas, amarelo-avermelhadas, inodoras e pouco atraentes, nascem unidas ao tronco. Delas se originam as bagas ou frutos, que medem até 25cm de comprimento e adquirem, quando maduros, tonalidade esverdeada, amarela ou roxa. Cada fruto contém cinqüenta ou mais sementes envoltas numa polpa viscosa e esbranquiçada. O cacaueiro pode viver mais de cem anos, começa a frutificar com cerca de três anos, produz abundantemente a partir dos oito e em geral até os trinta mantém uma produção satisfatória. As regiões com temperaturas médias anuais entre 24 e 28 graus C são as que apresentam melhores condições para o cultivo do cacaueiro. Temperaturas inferiores a 12 graus C impedem ou reduzem a frutificação. Em cultivo, para facilitar a colheita, é costume podá-lo quando ultrapassa os quatro metros.


* Rose Aielo Blanco é jornalista, escritora e editora do www.jardimdeflores.com.br







Amaranto - o grão símbolo da culinária dos incas



O grão símbolo da culinária dos incas, povo pré-colombiano que habitava o Peru, agora é a mais nova opção para quem quer afastar o perigo da aterosclerose sem perder o prazer à mesa. Trata-se do amaranto, uma semente conhecida como feijão dos Andes e que é uma verdadeira aliada no combate às altas taxas do LDL, o colesterol ruim, aquele que financia as temidas placas de gordura responsáveis por entupir as artérias.

A boa notícia vem da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, no interior de São Paulo. Ali os pesquisadores convidaram 18 indivíduos com a famigerada síndrome metabólica, um emaranhado de doenças como pressão alta, ventre avantajado e, claro, colesterol nas alturas. Eles foram orientados a consumir durante um mês inteiro até 30 gramas de farinha de amaranto por dia, algo em torno de uma colher de sopa, na forma de biscoito.

Depois desse tempo, os níveis de LDL despencaram. "Essa diminuição se dá por uma soma de funções. Proteínas, óleo e fibras encontrados no amaranto atuam em conjunto nesse processo", explica Jaime Amaya-Farfan, que capitaneou o trabalho e é coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação da Unicamp. A técnica de laboratório Rosana Aparecida, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, dá mais pistas que esclarecem como a ingestão do amaranto auxilia no controle dos índices da molécula gordurosa no sangue. "O grão inibe no fígado uma enzima envolvida na produção do colesterol ruim", diz Rosana. Essa ação, no entanto, ocorre sem prejudicar a versão boa do colesterol, que atende pela sigla HDL. "O amaranto contém esqualeno, uma substância antioxidante que é rara em produtos de origem vegetal", conta Amaya-Farfan. "Ela é a principal responsável pela interrupção da síntese de LDL, moderando a produção de colesterol", complementa.

Mas o grão não recebe a denominação de superalimento só por essa benesse. Rico em aminoácidos que o nosso corpo não é capaz de fabricar e outros nutrientes, como cálcio, ferro, fósforo, potássio e zinco, ele pode ser comparado a estrelas da cozinha, a exemplo da carne, do leite e dos ovos. "Mas vale lembrar que não é recomendável substituir esses alimentos pelo amaranto. Ele deve, isso sim, agregar benefícios ao cardápio", explica a nutricionista Beatriz Botéquio, da Equilibrium Consultoria, em São Paulo. "A semente ainda fortalece o sistema imunológico, melhora a pressão arterial, controla o diabete e inibe a proliferação de células tumorais", completa Isolda Prado, nutróloga e professora da Universidade do Estado do Amazonas. Ela também é recomendada para pessoas com intolerância ao glúten, por não conter em sua composição nenhuma substância capaz de prejudicá-las. Com tantos atributos, esse grão andino merece figurar com destaque nos pratos verde-amarelos.
O grão na cozinha
Em sopas e molhos
As sementes podem ser batidas com o caldo ou adicionadas à sopa no fogo. Na variante flocos, elas são uma ótima pedida para dar uma textura crocante a esse tipo de prato.

Em sucos e vitaminas
Como não tem gosto, ele não compromete o sabor de sucos e vitaminas. As frutas podem ser batidas no liquidificador junto com os grãos moídos, que antes devem ser lavados, sobretudo quando adquiridos em lojas de produtos naturais.

Em outras receitas
Esse andino de nascença pode entrar em bolos, pães, tortas, massas... Substitua até 30% da farinha de trigo pela farinha de amaranto. Basta torrar os grãos e moê-los ou bater os flocos.


Pólen: uma colherada de energia


Além de levantar o pique e afastar o estresse, o pólen produzido pelas flores retarda o envelhecimento e fortalece os músculos. E o melhor: incluí-lo na dieta é fácil


 Prato principal das abelhas, os pequenos grãos que elas colhem das plantas também são um tesouro nutritivo para o ser humano. E, agora que eles caíram no gosto e no conhecimento popular, os pesquisadores se dedicam ao desenvolvimento de produtos e receitas que estimulem a inclusão desse ingrediente valioso na alimentação diária. Basta uma única colher de sopa para conquistar mais ânimo e saúde.

A riqueza do pólen vem de uma parceria bem-sucedida: "O valor nutricional dos grãos é reforçado pela saliva das abelhas — repleta de enzimas e vitaminas —, usada para aglutinar as partículas e transportá-las", afirma o zootecnista Silvio Lengler, presidente da Confederação Brasileira de Apicultura 

O poder revigorante do produto se deve, em parte, às proteínas que possui. "Em nossas análises verificamos que ele tem uma concentração semelhante à do leite integral", compara a farmacêutica- bioquímica Ligia Muradian, da Universidade de São Paulo e da Comissão Internacional do Mel. E não estamos falando de uma proteína qualquer. "Ela contém 18 dos 22 aminoácidos essenciais, partículas que constroem músculos e que o corpo não fabrica. É por isso que precisamos ingeri-las", revela Lengler. "Trata-se, portanto, de um excelente complemento alimentar, principalmente para atletas e para idosos com perda muscular", conclui a entomóloga Lidia Barreto, coordenadora do Centro de Estudos Apícolas da Universidade de Taubaté, no interior paulista. 

Mais um trunfo pró-energia: "Os flocos são fontes de gorduras, como alguns ácidos graxos, que não só aumentam a disposição como ajudam a eliminar o colesterol ruim", afirma a bióloga Anna Frida Modro, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, em Piracicaba, no interior de São Paulo. O pólen também é aclamado por seu potencial antienvelhecimento. "Uma das explicações para esse efeito seria a presença de vitaminas como a C e a E", especula Lidia Barreto. Elas combatem os radicais livres, moléculas formadas no organismo devido a um processo natural de oxidação e que deterioram as células. "Há indícios de que o pólen também forneça outros poderosos antioxidantes, classificados como flavonoides e compostos fenólicos. Em breve, iniciaremos estudos com objetivo de comprovar essa hipótese", complementa Ligia Muradian. 

Um arsenal de vitaminas completa a lista de virtudes do pólen. "Verificamos que ele é fonte de vitamina B2 em quantidades que se equiparam às do lombo de porco", conta a nutricionista Vanilda Arruda, também da Universidade de São Paulo. "Essa substância atua na prevenção da catarata e da fadiga ocular", continua. Outras vitaminas do complexo B, que participam do desenvolvimento do sistema nervoso e na recuperação de tecidos, foram detectadas em doses expressivas. 

Mais um destaque dos grãos florais é o betacaroteno, composto que, no organismo, se transforma em vitamina A, responsável por proteger a visão e a pele. "Algumas amostras de pólen apresentam uma quantidade 20 vezes maior de betacaroteno do que a encontrada na cenoura, considerada a principal fonte da substância", garante Silvio Lengler. O grãozinho ainda é repleto de fibras que auxiliam no funcionamento intestinal. 
Para quem encara o pólen puro, um truque dos experts no assunto: "Costumo comer minha colherada quando acordo, antes do café da manhã, porque o acúmulo de suco gástrico durante a noite facilita a digestão", ensina Lidia. Outro segredo é mastigá-lo durante um minuto para que haja uma absorção sublingual. Existem, no entanto, outras opções para consumir a dose diária recomendada. Vale botar no iogurte, na salada de frutas e até no feijão. É só usar a criatividade, ao gosto de cada um!

Curiosidades nutritivas 
Os gregos da Antiguidade já consumiam uma mistura líquida de mel e pólen. Denominada ambrosia, a bebida era considerada uma inesgotável fonte de poder e imortalidade. 

Desde o fim do século 19, o pólen apícola vem despertando o interesse de pesquisadores, especialmente nos Estados Unidos, no Japão, na França e na Escandinávia. Mas somente a partir de 1950 o alimento ganhou relevância, por meio de estudos analíticos e experimentais. 

Atualmente, o pólen é comercializado na Europa e na Ásia como ingrediente de tônicos consumidos especialmente por idosos, com o objetivo de retardar o impacto do envelhecimento.

BOLO DE BANANA COM PÓLEN
Aprecie esta receita desenvolvida na Universidade de Taubaté, no interior paulista 

Recheio 
• 6 bananas-nanicas 
• 1 colher de sopa de canela em pó 
• 50 gramas de uvas passas 
• ½ lata de leite condensado 
• 2 colheres de sopa de pólen apícola 

Massa
• 3 ovos 
• 1 xícara e meia de farinha de trigo 
• 1 xícara de óleo 
• 1 colher de sopa de fermento em pó 
• 1 xícara de leite 
• ½ lata de leite condensado 

Para untar
• 1 colher de sobremesa de manteiga
 
Para polvilhar
• 1 colher de sopa de açúcar 
• 1 colher de sopa de canela em pó 

Modo de preparo
Recheio 
Amasse as bananas, acrescente os demais ingredientes, misture e reserve 

Massa 
Bata todos os ingredientes no liquidificador 

Montagem 
Unte uma assadeira redonda, com 22 centímetros de diâmetro, e despeje metade da massa. Espalhe metade do recheio, cubra com o restante da massa e finalize com uma última camada de recheio. Polvilhe a superfície com canela e açúcar. Asse em forno médio por uma hora. Espere esfriar e sirva em seguida.



quarta-feira, 24 de abril de 2013

Quinua: proteína em grão

Fontes: revistas Saúde  e Boa Forma

De origem andina e pesquisada em terras nacionais desde os anos 1990, só agora ela começa a cair no gosto do brasileiro. Especialistas assinam embaixo: esse alimento pode fazer maravilhas pela sua saúde


Estudiosos presumem que a quinua já era cultivada ao redor do Lago Titicaca, na fronteira entre Peru e Bolívia, há mais de 5 mil anos. Essa região teria sido o berço da civilização inca. “É provável que as populações dos vales andinos tenham levado o grão para outras áreas do altiplano boliviano”, conta o agrônomo Carlos Spehar, professor da Universidade de Brasília. 
Após a invasão espanhola, os alimentos originários das alturas dos Andes, como a quinoa, o amaranto e a maca, caíram paulatinamente em desuso e foram substituídos pelos grãos consumidos na Europa, como o Trigo e a cevada.

A quinua é uma excelente fonte de carboidrato de baixo índice glicêmico, que leva mais tempo para ser transformado em açúcar no sangue. Isso evita a produção em excesso de insulina, o hormônio responsável pelo estoque de gordurinhas. Ainda tem vitaminas, sais minerais e gordura boa. Mas é a proteína de alto valor biológico que faz desse grão um alimento especial. “A quinua tem uma combinação de aminoácidos (componentes da proteína) semelhante à do arroz e feijão juntos”, atesta Jaime Farfan, coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação da Universidade de Campinas (Unicamp). Cada grão contém 20 aminoácidos diferentes, entre eles a metionina e a lisina, responsáveis pela formação de uma proteína completa e de boa absorção – quase uma exclusividade dos alimentos de origem animal. Por isso, você pode recorrer a ele para recuperar e manter os músculos – importante para acelerar o metabolismo e, com isso, queimar mais calorias. A vantagem é ser livre da gordura saturada das carnes, que, em excesso, prejudica o coração. Ao contrário: tem ômega 3, gordura que limpa as artérias. 

Ok, a quinua não tem a mesma quantidade de ferro que a carne. Porém, ganha de qualquer outro cereal também nesse quesito. Em cada 100 gramas, são 10,9 miligramas do mineral, que combate a anemia e garante pique. “Essa é uma ótima notícia para quem come pouca (ou nenhuma) carne vermelha”, afirma a nutricionista Heloísa Guarita, da Clínica RGNutri, em São Paulo. O mix de fibras e vitaminas (C, E e especialmente as do complexo B) completa a valiosa ficha nutricional da quinua, considerado pela Food and Agriculture Organization (FAO) o melhor e mais completo alimento de origem vegetal. 

Vamos experimentar esta receita?

Panqueca de quinua com espinafre e queijo



Massa
• 2 ovos
• 3 col. (chá) de manteiga light
• 1 copo (200 ml) de leite desnatado
• 1/2 col. (café) de sal
• 3 col. (sopa) de farinha de trigo integral
• 1 col. (sopa) de farinha de trigo branca
• 7 col. (sopa) de quinua em flocos

Recheio
• 1/2 cebola ralada
• 1 maço de espinafre limpo e picado
• 1 col. (sobremesa) de azeite de oliva
• 350 g de queijo-de-minas fresco picado
• Sal a gosto

Modo de fazer


No liquidificador, junte os ovos, a manteiga, o leite, o sal, as farinhas e a quinua. Bata por dois minutos. Unte uma frigideira pequena antiaderente com um fio de óleo e aqueça. Coloque uma concha da massa e espalhe bem. Doure dos dois lados. Repita a operação até acabar a massa. Reserve. Para o recheio, refogue a cebola e o espinafre no azeite. Acrescente o queijo e refogue por mais dois minutos. Escorra a água que soltar do espinafre. Bata no liquidificador (ou processador) por dois minutos e tempere com o sal. Recheie as panquecas e sirva com uma salada.

Tempo de preparo: 40 minutos
Rende: 4 panquecas
Calorias por panqueca: 190

Flocos: é a versão mais prática da quinua, pois pode ser consumida crua, batida no suco de fruta ou polvilhada no iogurte, na fruta ou na sopa. Além da panqueca, pode entrar na massa de torta e pão.






terça-feira, 23 de abril de 2013

Receitas com chá verde


Suas receitas podem incluir esse poderoso aliado da dieta!



Rico em substâncias que aceleram o metabolismo e queimam colorias sem maiores esforços, o chá verde pode ser incluído em receitas que deixam seu cardápio ainda mais magrinhoPara aproveitar todos os benefícios dessa bebida e ficar com a saúde em dia, selecionamos seis receitas apetitosas que levam a bebida como ingrediente!
Aliado da dieta
Preparado a partir da planta Camellia sinensis, essa poderosa bebida possui propriedades emagrecedoras já comprovadas pela medicina: diminui o apetite e impede o acúmulo de novas gorduras por todo o corpo.
"O chá verde reduz a absorção de açúcar no sangue, inibindo a ação da amilase (enzima responsável pela digestão de carboidratos). Conseqüentemente, diminui a vontade de comer carboidratos, acelera o trânsito intestinal e aumenta o metabolismo, ajudando a varrer o excesso de gordura", sintetiza a nutricionista Sylvia Tosi.
Sempre jovem!
Como se não bastasse tantos benefícios para a balança, o chá verde também previne o câncer e é uma poderosa arma contra os radicais livres, moléculas responsáveis pela degeneração celular e pelo envelhecimento do corpo. 
Estudos apontam que essa ação antioxidante é maior do que as encontradas na vitamina C (laranja e limão) e na vitamina E (castanhas e cereais), outros dois grandes inimigos das rugas e marcas de expressão.
Experimente incluir o chá verde no preparo de alguns alimentos e turbine suas receitas com esse poderoso aliado na perda de peso!

Ingredientes: 1 xícara (chá) de arroz cru lavado e seco; Sal e pimenta-do-reino a gosto; 2 xícaras (chá) de chá verde coado; 1 colher (sopa) de salsa picada 
Modo de preparo: Aqueça uma panela com o óleo e refogue a cebola e o alho por 5 minutos ou até dourar levemente. Acrescente o arroz e frite por 2 minutos. Tempere com sal e pimenta e despeje o chá. Assim que levantar fervura, abaixe o fogo e cozinhe com a tampa semi-tampada até secar todo o líquido. Desligue o fogo, tampe a panela e deixe descansar por 10 minutos. Solte com um garfo e misture a salsa. Sirva em seguida.
Ingredientes 1 xícara (chá) de açúcar; 1 xícara (chá) de chá verde coado morno; 1/2 xícara (chá) de óleo 45g de fermento biológico fresco; 1 colher (chá) de sal; 2 ovos; 5 xícaras (chá) de farinha de trigo; Farinha de trigo para enfarinhar; Óleo para untar; 
Cobertura: 1 xícara (chá) de açúcar de confeiteiro; 2 colheres (sopa) de chá verde coado 
Modo de preparo Bata no liquidificador o açúcar, o chá, o óleo, o fermento, o sal, os ovos e 2 xícaras (chá) de farinha. Transfira para uma vasilha e adicione a farinha restante, aos poucos, mexendo com uma colher de pau até soltar da lateral. Transfira para uma superfície levemente enfarinhada e sove por 5 minutos para a massa ficar macia e lisa. Forme uma bola, cubra e deixe descansar por 1 hora ou até dobrar de volume. Divida a massa em 2 porções, faça dois rolos e trance. Una as pontas e transfira para uma assadeira untada. Leve ao forno médio, preaquecido, por 40 minutos ou até dourar. Misture o açúcar com o chá até obter ponto de mingau. Espalhe sobre o pão ainda quente e deixe esfriar.


sexta-feira, 19 de abril de 2013

Tome Melissa e... relaxe!

Fonte: www.jardimdeflores.com.br



Melissa
(Melissa officinalis)


Por: Rose Aielo Blanco*

Conhecida popularmente como melissa, erva-cidreira verdadeira, melissa romana ou chá da França, a Melissa officinalis é comumente confundida com outra erva, também medicinal. Diz a lenda que a melissa recebeu este nome em homenagem à ninfa grega Melona (em grego "Mellona"), protetora das abelhas. E a relação da planta com as abelhas é realmente muito interessante: na primavera, quando nascem várias rainhas numa mesma colméia, o enxame se divide em vários menores e cada um sai em busca de uma nova colméia. Como a melissa tem o poder de atrair as abelhas, povos antigos colocavam suas folhas frescas trituradas em colméias vazias para atrair os enxames que estavam migrando.

No Brasil, existem inúmeras plantas conhecidas pelo nome comum de "erva-cidreira", mas é com uma outra erva medicinal - o capim-limão ou "lemon-grass" (Cymbopogon citratus) - que a confusão é maior. Existem até folhas secas de capim-limão embaladas e comercializadas com o nome de erva-cidreira, para o preparo de chás calmantes. Na verdade, os pesquisadores têm estudado as propriedades medicinais do capim-limão para amenizar problemas digestivos. Calmante mesmo é a melissa.Para acabar de vez com a confusão, é só observar as duas plantas, pois elas são bem diferentes: enquanto o capim-limão apresenta folhas estreitas, longas e lanceoladas, a melissa produz folhas grandes, ovais, pecioladas, serrilhadas e com nervuras salientes.

A melissa é uma planta da família das Labiadas, arbustiva e pode atingir de 20 a 80 cm de altura. Os caules, ramificados a partir da base, formam touceiras. As folhas são de um verde intenso na parte superior e verde-claro na parte inferior. As flores, quando surgem, são brancas ou amareladas, podendo se tornar rosadas com o passar do tempo. Toda a planta emana um odor semelhante ao do limão, que torna-se mais intenso depois que a planta seca. Sempre se acreditou nos poderes calmantes da melissa. Na aromaterapia, ela alivia as tensões e, juntamente com rosa e o neróli, é um dos óleos atuantes nas vibrações ligadas ao coração. Acredita-se que a melissa apresenta inúmeras propriedades medicinais: é usada para diminuir gases e cólicas, estimula a transpiração, é calmante, sedativa, digestiva, age contra a insônia, enxaqueca, tensão nervosa, ansiedade e ajuda nos casos de traumatismo emocional.

As folhas frescas da melissa são utilizadas para preparar o "álcool de melissa composto", obtido por destilação das folhas e outros materiais aromáticos (canela, cidra, etc.), com álcool mais ou menos diluído. Em alguns locais, este preparado também é conhecido como "água de melissa".

Pouco calor e muito sol é a receita

Melissa officinalis

Planta originária da região que circunda o mediterrâneo e também a Ásia, prefere climas temperados tendendo para quentes. Multiplica-se por meio de sementes, divisão de touceiras ou por estaquia. A divisão de touceiras deve ser feita de preferência na primavera e, no momento do plantio, as partes retiradas da planta-mãe devem ser enterradas com cerca de 5 cm de profundidade. Na divisão de cada planta, deve-se dividir também o rizoma. Em geral, a planta necessita de muita luz solar, mas deve-se evitar o excesso de calor.

A melissa pode se desenvolver também em locais parcialmente sombreados, protegidos contra geadas e frio excessivo. Para ter sucesso no cultivo, recomenda-se usar solos ricos em matéria orgânica, com boa umidade, porém drenados e sem encharcamentos. A adubação, com fertilizantes como esterco curtido ou composto orgânico, deve ser repetida a cada ano.

E para quem acredita nos poderes calmantes desta planta, não custa nada experimentar um relaxante banho com folhas de melissa: faça uma infusão com folhas e flores de melissa em um litro de água e despeje numa banheira ou deixe a infusão amornar e use-a no final do banho de chuveiro. Além de calmante, você terá um delicioso banho perfumado!

*Rose Aielo Blanco é jornalista e editora do site www.jardimdeflores.com.br



quinta-feira, 18 de abril de 2013

Romã é aliada potencial na prevenção da doença de Alzheimer


Fonte: Vida Integral

Estudos comprovam: o consumo regular de romã protege contra doenças degenerativas que surgem com a idade

O mal de Alzheimer, doença degenerativa e atualmente incurável, atinge na maioria dos casos, idosos com idade entre 60 e 70 anos. Cerca de 900 mil brasileiros já foram diagnosticadas com a doença e diversas pesquisas para tratar a doença estão em andamento.
Na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), a pesquisadora do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN), Maressa Caldeira Morzelle, com orientação da Professora Jocelem Mastrodi Salgado, realizou pesquisa com resíduos de romã e constatou sua potencialidade como aliado na prevenção da doença de Alzheimer.
Inúmeros estudos indicam que entre consumidores regulares de frutas e verduras, é raro o diagnóstico de doenças degenerativas decorrentes da idade avançada. “Isso se deve ao fato de que a quantidade de antioxidante presente nesses alimentos é elevada”, comenta a autora do estudo.

Antioxidantes: essenciais
De acordo com o estudo da romã, apenas na casca da fruta é possível encontrar mais antioxidante do que em seu suco e sua polpa, e os antioxidantes são essenciais para a prevenção dos radicais livres que matam as células do corpo, provocando doenças degenerativas.
Maressa buscou alternativas que pudessem concentrar todo o extrato da casca em pó, para ser diluído como suco, ou adicionado a sucos de outros sabores, levando em consideração desafios do processamento e armazenagem e o fato de que a adição do composto bioativo não poderia afetar propriedades sensoriais do produto final.

Aliado
A conclusão do trabalho foi bastante satisfatória em relação ao desempenho do extrato de casca de romã elaborados com etanol e água, o que preservou a capacidade antioxidante do produto e sua integridade no armazenamento.
Observaram-se também, resultados positivos em relação ao preparado em pó para refresco, que não teve suas características sensoriais alteradas. “Desta forma, verifica-se o potencial para a indústria no emprego das microcápsulas à base do extrato casca de romã como ingrediente a ser incorporado na dieta, sendo um aliado na prevenção da doença de Alzheimer”, conclui a pesquisadora.





quarta-feira, 17 de abril de 2013

Que tal um jardim de cinema em casa?

Fonte: Portal IG


Dicas para levar cenários de filmes para o seu quintal, de forma simples


Para fazer na sua casa um jardim digno de cinema, o iG foi buscar inspiração em dez filmes com belas áreas verdes, indo de “O Jardim Secreto” a “Amor Além da Vida”. Confira dicas de paisagistas para levar o cenário das telonas direto para o seu quintal, com orientações de quais plantas usar e como cuidar para que fiquem sempre bonitas e floridas. Confira.

1- "O Jardim Secreto" 
No filme “O Jardim Secreto”, drama estrelado por Kate Maberly, um jardim abandonado se transforma em um lugar incrível. Nele, destaca-se o aspecto “natural”, sem muita preocupação com podas e organização dos espaços. “Para ter um jardim assim, deve-se escolher espécies adequadas ao ambiente de solo úmido, crescimento lento e de médio porte”, diz a paisagista Daniela Sedo, que indica a plantação de roseiras, margaridas e ervas diversas. As trepadeiras nos muros também podem fazer parte do ambiente, para deixar o local com um ar bucólico.
Para manter as roseiras sempre bonitas, a dica da especialista é mantê-las em local com boa insolação e protegidas do vento intenso. Também é preciso ter uma preocupação maior com a adubação do solo, além de retirar regularmente possíveis ervas daninhas.


Reprodução
Plantas rústicas, trepadeiras e arbustos ajudam a recriar o jardim do filme ‘E Se Fosse Verdade’

2-."E Se Fosse Verdade" 
O jardim mostrado no filme “E Se Fosse Verdade”, com Reese Witherspoon, é próprio para locais que não possuem canteiros abertos diretamente na terra, ou seja, varandas, apartamentos e coberturas. Nele, o paisagismo é feito em vasos e bacias, com utilização das pérgolas que servem de apoio e base para as plantas, para que cresçam em locais sombreados.
De acordo com a paisagista Sylvia Schleier, as espécies neste jardim são bem variadas, com bromélias, orquídeas de sol, primavera e ixoras, além de arbustos rústicos, como clúsia e viburno. “São plantas que se adaptam bem ao sol e ao vento e têm baixa manutenção”, diz.
A paisagista também sugere outras plantas rústicas que podem substituir as do filme como azaleias, gardênias e trepadeiras, como a sete-léguas e a alamanda, assim como as cactáceas e suculentas. Para mantê-las sempre bonitas, dê atenção especial à limpeza e à poda e faça adubação mensal.
3- "Cartas para Julieta" 
O jardim estilo italiano que aparece no filme “Cartas para Julieta” pode, sim, ser reproduzido em pequenos espaços. Para fazer algo neste estilo, a paisagista Sylvia Schleier sugere utilizar vasos de cerâmica de tamanhos variados, espécies floríficas pendentes, ciprestes e tuias, além de fontes, para criar uma atmosfera aconchegante de bem estar.
Para compor o jardim, a especialista indica o uso de petúnias, gerânios e primaveras. “Também se pode utilizar buxinhos, heras, jasmins e ipomeias”, diz Sylvia Schleier. Ela lembra, ainda, que um espaço como este exige manutenção mensal para limpeza, poda e adubação.
Para o florescimento da trepadeira, por exemplo, que geralmente acontece entre o outono e a primavera, é preciso cultivá-la a pleno sol e ser podada pelo menos uma vez ao ano, de acordo com o paisagista Felipe Mascarenhas.
4- "Muito Além do Jardim" 
Comédia dramática de 1979, “Muito Além do Jardim” retrata a dedicação de um homem ao seu jardim. Em um gramado bem podado, as plantas são organizadas e simetricamente posicionadas. Vasos com detalhes e arabescos decoram os muros e caminhos, com flores e folhagens. Uma parte do jardim do filme é composto por um viveiro de orquídeas.
Para fazer um espaço assim, a paisagista Daniela Sedo indica manter as flores sempre protegidas do sol intenso e do vento. Porém, este é um modelo de jardim que pede muita dedicação. “Ele exige manutenção constante, com poda, adubação e rega controlada”, explica Sedo. Para manter a orquídea sempre bonita, é preciso regar a cada dois dias, manter a planta em local iluminado, mas nunca diretamente exposta ao sol, e adubar a cada 15 dias.


Reprodução
Para criar um jardim dos sentidos como o do filme iraniano 'A Cor do Paraíso' é preciso ter espécies com perfumes, florações e texturas diferentes

5- "A Cor do Paraíso" 
De produção iraniana, o filme “A Cor do Paraíso” que narra a comovente história de um menino cego, mostra uma espécie de “jardim de sentidos”, com a utilização de espécies vegetais com perfume, florações e texturas diferentes. “Para fazer algo deste tipo é necessário um espaço grande com canteiros ensolarados”, orienta a paisagista Sylvia Schleier.
Neste caso, foram usadas plantas com floração e perfumes variados, como a lavanda, que prefere solos com pouca umidade e insolação direta. Outras opções contemplam a calêndula, que é mais resistente a locais de clima frio, assim como exigem os narcisos. “Com flores que se assemelham a margaridas, a camomila é outra alternativa e pode ser plantada em canteiros e vasos, com solo bem drenado, a pleno sol e regado regularmente”, indica o paisagista Felipe Mascarenhas.
6- "Sob o Sol da Toscana" 
Se você tem um cantinho do lado de fora da casa, um quintal ou um espaço ao ar livre, não duvide de que é possível recriar alguns dos ambientes que aparecem no filme “Sob o Sol da Toscana”. Para isso, o paisagista Raul Cânovas indica utilizar gerânios, begônias, heras, petúnias e margaridas.
Para manter o jardim sempre bonito, os gerânios e as margaridas precisam de sol, solo com bastante matéria orgânica e regas regulares. Já as begônias precisam ser mantidas úmidas e preferem luz difusa ou meia sombra, além de não tolerar frio. “A hera-inglesa fica bem em pleno sol e também a meia sombra e deve ser cultivada em solo fértil, rico em matéria orgânica, irrigado periodicamente, porém bem drenado”, explica o paisagista Felipe Mascarenhas.


Reprodução
O filme 'Minhas Tardes com Margueritte’ inspira a ter uma horta no quintal

7- "Minhas Tardes com Margueritte" 
Se for em um ambiente bastante ensolorado, é possível reproduzir o jardim de hortaliças que aparece no filme “Minhas Tardes com Margueritte”, uma comédia dramática com Gérard Depardieu.
Com hortaliças e leguminosas, a manutenção precisa ser quinzenal, para controle de pragas. A cenoura e a beterraba, por exemplo, precisam de muito sol, terra enriquecida com matéria orgânica e irrigação regular. Já o tomate pode ser cultivado em hortas, vasos, estufas e ao ar livre, desde que seja em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica. “É uma planta que necessita de certos cuidados, como o transplante, a desbrota e a condução por tutores (estacas), além de um clima mais ameno”, explica o paisagista Felipe Mascarenhas.
8- "Maria Antonieta" 
O famoso e belíssimo jardim do Palácio de Versalhes, na França, é cenário do filme estrelado por Kirsten Dunst. Reproduzir este clima bucólico não é nada fácil, mas é possível criar um ambiente no estilo clássico, usando principalmente buxinhos e tuias.
De acordo com a paisagista Daniela Sedo, este é um tipo de jardim que pede como cuidado essencial a poda. “São espaços que prezam muito pela geometria, pelas formas perfeitas”, explica. Algumas flores que aparecem no filme, porém, não funcionariam no clima brasileiro. “São plantas europeias que precisam de um período de inverno rigoroso para florescer”, comenta a profissional.
9- "Amor Além da Vida" 
Espécies como íris, boca-de-leão, capim-dos-pampas e também flores de bulbos aparecem nos jardins do filme “Amor Além da Vida”, estrelado por Robin Williams. A paisagista Erly Hooper explica que a manutenção de um local como este é um pouco mais trabalhosa, porque são plantas anuais, ou seja, devem ser ressemeadas todos os anos. “E como toda vida é cíclica, na maior parte do ano o jardim não estaria no apogeu da floração, como mostrado no filme”, afirma.
Porém, é possível fazer um jardim parecido com este com espécies anuais de clima tropical, como dálias, tagetes (cravos), ageratos, petúnias e amor-perfeito. “As anuais são uma explosão de vida, elas nascem e crescem rápido, florecem em abundância e morrem”, comenta Erly Hooper.


Reprodução
Roseiras, lavandas, lírios e trepadeiras ajudam a reproduzir o jardim do filme ‘A Delicadeza do Amor’

10- "A Delicadeza do Amor" 
Paris, com seus jardins sempre singelos e românticos, é mostrada em “A Delicadeza do Amor”. Pode-se notar uma mescla natural de espécies, com árvores centenárias, ervas daninhas e folhagens com flores discretas. “Da capital francesa podemos reproduzir não somente suas plantas mas, sua encantadora espontaneidade. Afinal, a naturalidade é um atributo que temos de sobra”, opina o paisagista Raul Cânovas.
A indicação neste caso é plantar roseiras, lavandas e lírios. Para os lírios, é importante fazer uma poda drástica pelo menos uma vez por ano, cortando inclusive as folhas, para que fiquem saudáveis e deem o máximo de flor. Nos muros, as trepadeiras do tipo “falsa vinha” também são recomendadas, segundo a paisagista Daniela Seido. 

Onde encontrar: www.lojadojardim.com



Boldo? Qual boldo?

Fonte: www.jardimdeflores.com.br



Boldo? Qual boldo?
Falar sobre o boldo é um assunto e tanto: apesar de ser uma planta muito conhecida, é comum a confusão entre os vários tipos de boldo.

Por: Rose Aielo Blanco

"Problemas de fígado? Tome um chá de boldo-de-chile que é tiro e queda!". A receita é famosa, mas segundo o prof. Marcos Roberto Furlan, Mestre em horticultura e especialista em plantas medicinais, várias pessoas acreditam erroneamente que têm no quintal o boldo-do-chile (Peumus boldus), entretanto, essa planta é raríssima no Brasil. O que acontece é que em nosso país outras plantas também são chamadas de boldo, principalmente o boldo-da-terra (Coleus barbatus ou Plectranthus barbatus) foto ao lado e o boldo-baiano (Vernonia condensata). Menos comuns são o boldo-português (ou boldo-miúdo) e o boldo chinês.
Bem, mas há uma explicação para a importância em saber qual é o boldo que se tem no quintal. É que como explica Mestre Furlan, o boldo-do-chile e o boldo-da-terra (o mais facilmente encontrado nos quintais) apresentam efeitos colaterais e diferenças nas indicações. Então vamos observar as características de cada um dos mais conhecidos, para acabar de vez com as confusões:

Boldo-do-chile (Peumus boldus)
Planta originária do Chile, é considerada uma árvore, pois quando adulta atinge de 12 a 15 metros de altura. Apresenta propriedades estomáquicas, diuréticas e hepáticas.

Boldo-da-terra (Coleus barbatus ou Plectranthus barbatus)
Arbusto originário da África, atinge de 1 a 2 metros de altura, apresenta folhas aveludadas e produz flores azuladas. Indicado como analgésico, estimulante da digestão e combate azias.

Boldo-baiano (Vernonia condensata)
Arbusto também originário da África, chega a alcançar de 2 a 5 metros de altura e pode se quebrar facilmente com o vento. Apresenta efeito carminativo e alivia os sintomas de úlceras e gastrite. 

Aquele do quintal

Desta vez, vamos tratar do cultivo daquele boldo mais comum, provavelmente aquele que a maioria tem no quintal, no vaso ou na jardineira: o Boldo-da-terra (Coleus barbatus ou Plectranthus barbatus), também conhecido como falso boldo, boldo africano, boldo-do-reino e malva-santa. Pertencente à família das Labiadas, é uma planta herbácea perene que apresenta folhas pilosas, isto é, coberta de pequenos pêlos que dão uma aspecto aveludado. As flores pequenas nascem em espigas, na ponta dos ramos, em tons que vão do azul ao violeta.

Cultivo: O boldo-da-terra pode ser cultivo em todas as regiões do Brasil e é muito resistente, sendo sensível apenas às geadas. Propaga-se por meio de estacas retiradas da planta-matriz, sendo recomendável manter um espaçamento de 1 metro entre as mudas. Para o cultivo em vasos ou jardineiras, é preciso garantir pelo menos 30 cm de profundidade. Desenvolve-se melhor a pleno sol, em locais sombreados a produção é menor. Como as folhas são as partes utilizadas com finalidades medicinais, o ideal é fazer a poda das inflorescências (pendões florais), um pouco antes da colheita, para obter uma planta volumosa.

Colheita: Cerca de seis meses após o plantio já é possível fazer a colheita das folhas.





sexta-feira, 12 de abril de 2013

Quinoa: o grão sagrado dos Andes




Na região dos Andes, local onde surgiu há milhares de anos, é chamado de quinua. Aqui, esse grão, dotado de muitas características benéficas à saúde humana, ganhou popularidade com o nome de quinoa. A planta foi introduzida no país na década de 1990, mas só recentemente tornou-se mais conhecido entre os brasileiros.

Espécie de granífera, a quinoa (Chenopodium quinoa) pertence à mesma família do espinafre e da beterraba, a Chenopodiacea. Por muito tempo, seu cultivo ficou restrito à agricultura de subsistência. Porém, com as descobertas de suas inúmeras propriedades nutricionais, o alimento indígena ganhou visibilidade.

Rica em proteína, a quinoa tem boa distribuição de aminoácidos essenciais, que se assemelham à caseína – fração protéica do leite –, podendo, assim, incrementar a composição de mingaus para crianças. O cereal ainda adequa-se muito bem à dieta de pessoas interessadas em alimentos com alto valor nutritivo e baixo colesterol. Inclusive é indicado para pacientes celíacos – pessoas que são alérgicas ao glúten.
As pequenas sementes são boas fontes de vitamina B e E, e possuem amido, além de conter alta dose de ferro – o dobro da encontrada na cevada e no trigo, e três vezes mais do que no arroz. 

A quinoa vai bem cozida, em saladas, sopas e molhos. Derivada do grão, a farinha pode ser usada na alimentação infantil e como ingrediente para pudins, pães, panquecas, biscoitos e até bebidas. 

Onde encontrar: www.lojadojardim.com