terça-feira, 16 de julho de 2013

Pimentas: um pouco da história

Fonte de Pesquisa: Embrapa Hortaliças

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Os navegadores de Portugal e da Espanha que descobriram o novo mundo também fizeram a descoberta de muitas plantas que hoje são 
cultivadas mundialmente, entre elas as pimentas e os pimentões.

Os registros mais antigos do consumo de pimentas datam de aproximadamente 9 mil anos, resultado de explorações arqueológicas em Tehuacán, México. Outros sítios arqueológicos pré-históricos (2500 a.C.) são conhecidos no Peru, nas localidades de Ancon e Huaca Prieta. 

O cultivo de pimentas era uma característica de tribos indígenas brasileiras quando do descobrimento do Brasil. Com a imensa variabilidade de pimentas nativas, certamente pode-se supor que diversas tribos cultivavam e colhiam pimentas; e o plantio de pimenta por tribos indígenas continua até hoje, como entre os índios mundurucus, da bacia do rio Tapajós.


Figura 1


Nas palavras do explorador Alexander Humboldt (1814), “as pimentas eram tão necessariamente indispensáveis para os nativos quanto o sal para os brancos.”    

As rotas de navegação no período 1492-1600 permitiram que as espécies picantes e doces de pimentas e pimentões viajassem o mundo. A globalização do conhecimento e do uso da pimenta tem, possivelmente, seu registro principal no livro De historia stirpium,escrito por Leonhartus Fuchsius (Figura 1),em 1543, onde são apresentadas as primeiras ilustrações de pimentas com precisão científica (Figura 2). Do ano de 1500 a 2000, as sementes e frutos de pimentas e pimentões passaram a ser consumidas por povos de todas as origens, em quantidade crescente e em usos os mais diversos.




Figura 2


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